domingo, 30 de setembro de 2012

Pedras sugerem que houve água corrente em Marte, Imagens da Nasa indicam um canal de água corrente com cerca de 1 metro de profundidade.





















O robô Curiosity, da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa), tirou fotos de uma formação rochosa em Marte que sugere a existência prévia de um canal de água corrente, com cerca de 1 metro de profundidade.
Um dos motivos para a conclusão dos cientistas é a forma arredondada das pedras no local, que teria sido provocada por água. Além disso, elas são grandes demais para terem sido movidas pelo vento. Segundos os cientistas, é a evidência mais convincente de que já existiu água corrente no planeta vermelho.

"Houve uma corrente vigorosa na superfície de Marte", afirmou o cientista-chefe John Grotzinger. A descoberta não é uma completa surpresa, já que o local onde o Curiosity pousou foi escolhido porque já se suspeitava disso. / AP.

fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pedras-sugerem-que-houve-agua-corrente-em-marte-,936975,0.htm

Desacoplamento de neurônios pode ser estratégia de neuroproteção,Estratégia pode interromper processos de morte celular relacionados a doenças como Parkinson, Alzheimer e epilepsia.






















Além das conhecidas sinapses químicas – que permitem a interação entre as células nervosas, envolvendo neurotransmissores e receptores –, os neurônios também se comunicam com sinapses elétricas. Nesse tipo de sinapse, correntes de íons passam diretamente de uma célula a outra por meio de canais conhecidos como “junções comunicantes”, produzindo um acoplamento entre os neurônios.

Uma pesquisa realizada por pesquisadores brasileiros mostrou que desacoplar os neurônios pode ser uma estratégia simples e eficaz para a neuroproteção – isto é, interromper processos de morte celular relacionados a doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer e epilepsia.

O estudo, publicado na revista PLoS One, foi liderado pelo professor Alexandre Kihara, coordenador da pós-graduação em Neurociência e Cognição da Universidade Federal do ABC (UFABC). O trabalho foi realizado com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.

Além de Kihara, participaram da pesquisa seus orientandos de doutorado Vera Paschon e Guilherme Higa – ambos bolsistas da FAPESP –, além dos professores Luiz Roberto Britto, do Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), e Rodrigo Resende, do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo Kihara, embora sejam historicamente menos estudadas que as sinapses químicas, sabe-se hoje que as sinapses elétricas são fundamentais em diversas funções fisiológicas e cognitivas, como desenvolvimento, aprendizado, memória e percepção. Estudos recentes têm mostrado, também, que a participação das junções comunicantes no acoplamento entre os neurônios está relacionada com o espalhamento da apoptose, ou morte celular.

“Na apoptose, que é um processo comum a todas as doenças neurodegenerativas, o neurônio altera sua programação interna para ‘se suicidar’. Ocorre que, se um neurônio em apoptose estiver acoplado com um neurônio sadio – como mostra nosso estudo –, esse acoplamento permite a passagem de determinadas moléculas que aumentam a probabilidade de o neurônio sadio entrar em apoptose também”, disse Kihara à Agência FAPESP.

Segundo Kihara, no entanto, os cientistas ainda estão investigando quais são as moléculas envolvidas no espalhamento da apoptose por meio do acoplamento entre os neurônios. Além de tradicionais segundos mensageiros – como IP3, um importante sinalizador de cálcio – , o grupo da UFABC levanta a hipótese de que os microRNAs (miRNAs) podem estar envolvidos no processo.

“Os miRNAs regulam negativamente a tradução e representam uma camada adicional de controle entre o RNAm e as proteínas. A proposta de que miRNAs possam trafegar por junções comunicantes é considerada muito ousada. No entanto, ninguém conseguiu levantar argumentos concretos contra a hipótese, enquanto nós já temos alguns indícios a favor”, disse Kihara.

Para que ocorra um trânsito de moléculas entre as células, não basta que elas estejam acopladas. É preciso também que existam gradientes – isto é, que um dos neurônios acoplados tenha uma concentração de moléculas maior que o outro. Sendo assim, os pesquisadores usaram a estratégia de gerar gradientes a partir de lesões feitas com agulhas finíssimas nas retinas de galos.

A lesão era focada o suficiente para produzir a morte celular em um ponto específico do tecido, sem afetar o entorno, gerando um gradiente. Esse acoplamento foi manipulado farmacologicamente com diversas drogas. Quando os fármacos desacoplavam os neurônios, os pesquisadores observaram uma redução do espalhamento da morte celular.

“A estratégia foi produzir uma lesão aguda e localizada, com o intuito de gerar gradientes de concentração no tecido, para em seguida desacoplar bioquimicamente os neurônios. Para isso, uma dupla abordagem foi realizada, combinando lesões de retina in vivo e explantes de retina, modelo in vitro, mais adequado que as tradicionais culturas de células”, explicou Kihara.

Aplicação potencial

A estratégia de neuroproteção utilizando diferentes moléculas que desacoplam neurônios foi também capaz de regular negativamente genes pró-apoptóticos como as caspases. “A estratégia se mostrou tão eficiente que foi reproduzida in vivo, resultando em diminuição da área afetada e da morte neuronal”, disse Kihara.

“Mostramos também que os neurônios que estão em apoptose mantêm a expressão de conexinas – que são proteínas responsáveis por formar os canais de junções comunicantes, permitindo a ocorrência do acoplamento. Isso é importante, porque assim pudemos eliminar a hipótese de que um neurônio em processo de apoptose pudesse deixar de expressar as proteínas que formam o canal de acoplamento”, disse.

Segundo Kihara, a partir de agora os estudos irão investigar a hipótese de que os miRNAs transitem pelos canais de junções comunicantes e participam do processo de espalhamento da apoptose entre células acopladas.

A equipe que trabalhará com essa hipótese terá a participação de Erica de Sousa, aluna de graduação da UFABC e autora de um capítulo sobre miRNAs no livro Sinalização de Cálcio: Bioquímica e Fisiologia Celulares, que será lançado no início de outubro, no 1º Simpósio Brasileiro de Sinalização de Cálcio: Bioquímica e Fisiologia Celulares, na UFMG.

De acordo com Kihara, os estudos continuarão também a explorar as possibilidades de utilizar o desacoplamento de neurônios como estratégia de neuroproteção, com potencial aplicação no tratamento de doenças neurodegenerativas.

“Continuaremos investigando como e quando fazer isso de forma mais eficiente dependendo da doença. Mas acreditamos que uma nova porta foi aberta para estudos em neurodegeneração”, disse.

fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,desacoplamento-de-neuronios-pode-ser-estrategia-de-neuroprotecao,936210,0.htm

CEO da Apple sugere uso de mapas da Nokia e Microsoft no iPhone.



















O CEO da Apple, Tim Cook, publicou uma carta aos clientes em que pede desculpas pelos erros no serviço próprio e mapas da companhia e sugere que os usuários baixem outros serviços se estiverem insatifesfeitos. "Enquanto estamos melhorando o Maps, você pode tentar alternativas baixando aplicativos de mapas na App Store como o Bing, MapQuest e Waze, ou usa o Google ou Nokia Maps indo aos sites e criando um ícone para sua tela inicial", escreveu o CEO.
Desde a chegada do iOS 6 na semana passada, em que a Apple abandonou o sistema de mapas do Google em prol de uma ferramenta própria, os usários vêm reclamando de erros no serviço. Falhas de localização e em nomes de locais, a ausência de informações sobre transporte público e defeitos na renderização dos mapas são as reclamações mais frequentes.
Tim Cook afirma no texto que a Apple sempre se esforçou por fazer produtos de classe mundial e, com o lançamento dos mapas, ficou abaixo desse compromisso. "Estamos extremamente tristes pela frustração que isso causou aos nossos clientes e estamos fazendo tudo que podemos para tornar o Maps melhor", escreveu.
"Lançamos o Maps inicialmente com a primeira versão do iOS. Conforme o tempo avançava, queríamos oferecer aos nossos clientes mapas ainda melhores, incluindo características tais como ponto-aponto, integração de voz, viaduto e mapas baseados em vetores. A fim de fazer isso, tivemos que criar uma nova versão do Maps a partir do zero", afirmou. "Quanto mais nossos clientes usam nossos mapas melhores eles vão ficar", complementou.
Tim Cook afirmou que já existem mais de 100 milhões de aparelhos com iOS usando os novos mapas da Apple. Em uma semana, os usuários já buscaram por quase 500 milhões de locais no serviço, segundo ele.

fonte:http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6186936-EI12884,00-CEO+da+Apple+sugere+que+usuarios+usem+outros+mapas+apos+erro.html

O Credo,Creio em Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra.

                                                          



















 Creio em Deus

       
Em primeiro lugar devemos crer que Deus existe. E o que significa este nome __ Deus? Significa precisamente Aquele que governa e cuida de todas as coisas. Tudo o que há no mundo está subordinada à sua providência. Portanto, nada tem sua origem no acaso, mas em Deus que é o único que cria a partir do nada.

"Creio em Deus" nossa profissão de fé começa com Deus, pois Ele é o "Primeiro e o Último" (Is 44,6), o Começo e o Fim de tudo. A confissão da Unicidade de Deus, que tem a sua raiz na Revelação Divina na Antiga Aliança, é inseparável da confissão da existência de Deus, e igualmente fundamental. Deus é Único: só existe um Deus: "A fé cristã confessa que há Um só Deus, por natureza, por Substância e por essência".

Crer em Deus, o Único, e amá-lo com todo o seu ser, tem conseqüências imensas para toda a nossa vida :

- Significa conhecer a grandeza e a majestade de Deus : "Deus é grande demais para que o possamos conhecer". (Jó 36,26). É por isso que Deus deve ser o "primeiro a ser servido" (Sta. Joana d" Arc).

- Significa viver em ação de graças : Se Deus é o único, tudo o que somos e tudo o que possuímos vem Dele: " Que é que possuis, que não tenhas recebido? " (I Cor 4,7). " Como retribuirei ao Senhor todo o bem que me faz ?" (Sl 116,12).

- Significa conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens: Todos eles são feitos a " imagem e semelhança de Deus" (Gn 1,26).

- Significa usar corretamente das coisas criadas: A fé no Deus Único nos leva a usar de tudo o que não é ele na medida em que isto nos aproxima dele, e a desapegar-se das coisas na medida em que nos desviam dele. (Mt 5,29-30; 16,24; 19,23-24)

- Significa confiar em Deus em qualquer circunstância, mesmo na adversidade : A oração de S. Teresa de Jesus expressa esta confiança inabalável em Deus -


Nada te perturbe/ Nada te assuste
Tudo passa
Deus alcança
Quem a Deus tem, Nada lhe falta.
Só Deus basta.



Pai todo poderoso... (Cat. 238 - 248)

A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada como "pai dos deuses e dos homens" . Deus é pai , mas ainda, em razão da Aliança do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22).

Ao designar Deus com o nome de "Pai ", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos:

- que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e

- que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos.

A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade. Convém lembrar que Deus transcende à paternidade humana (Sl 27,10), embora seja a sua origem e medida (Ef 3,14; Is 49,15). Ninguém é pai como Deus o é. Muito particularmente ele é o " Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua proteção de amor . (Sl 68,6).

A encarnação do Filho de Deus revela que DEUS é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial a Ele, isto é, que o Filho é no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.

Deus é o Pai todo-poderoso. Sua paternidade e seu poder iluminam-se mutuamente. As Sagradas Escrituras professam várias vezes o poder universal de Deus. Ele é chamado "o Poderoso de Jacó" (Gn 49,24; Is 1,24), o "Forte, o Valente" (Sl 24,8-10). Se Deus é todo-poderoso "no céu e na terra" (Sl 135,6), é porque os fez. Ele é o Senhor do universo, cuja ordem estabeleceu, ordem esta que lhe permanece inteiramente submissa e disponível ; Ele é o Senhor da história. Com efeito, mostra a sua onipotência paternal pela maneira que cuida das nossas necessidades (Mt 6,32). Por isso, nada é mais propício para sedimentar nossa fé e a nossa esperança do que a certeza profunda gravada no nosso coração que nada é impossível a Deus. (Lc 1,37)

"A fé católica é esta: que veneramos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade. ( Cat.266)"

Criador do céu e da terra... (Cat. 279 - 382)

Deus é a causa universal de todas as coisas, e não só cria a forma, mas também a matéria. Por isso fez todas as coisas do nada. recitamos no Credo essa verdade: criador do céu e da terra.

Há diferença entre criar e fazer? criar, é tirar do nada. Fazer, por sua vez, é produzir a partir de uma matéria pré-existente. Se Deus criou as coisas do nada, também pode refazê - las. Pode dar vista a um cego, ressuscitar um morto e fazer outros milagres. Diz a Escritura: O poder está a Vós submetido, quando quereis (Sab 12,18). Só Deus criou o universo, livre e direta. Nenhuma criatura tem o poder necessário para "criar" no sentido próprio da palavra, isto é produzir e dar o ser àquilo que não o tinha de modo algum.

O Símbolo da fé retoma estas palavras confessando Deus Pai todo -poderoso como "o Criador do céu e da terra" , "de todas as coisas visíveis e invisíveis" .

Existe um mundo sobrenatural que não podemos ver. Apenas O conhecemos por revelação divina, e mesmo assim, imperfeitamente. Sabemos que existem anjos, espíritos puros, sem corpo, que servem a Deus noite e dia, e que têm como missão o cuidado de cada um nós; há também anjos decaídos, inimigos de Deus e nossos. Temos um céu a ganhar, um inferno a evitar. Mas depois de nos revelar tudo isso, Deus poderia nos dizer : " Vocês terão muito tempo para contemplar todas estas coisas mais tarde."

Deus fez o céu e a terra para nós. Quer se trate de coisas presentes, quer de coisas futuras, diz São Paulo, " tudo é nosso". Vivemos rodeados pelas criaturas de Deus.

A profissão de fé do IV Concílio de Latrão afirma que Deus " criou conjuntamente, do nada, desde o início do tempo, ambas as criaturas, a espiritual e a corporal, isto é, os anjos e o mundo terrestre; em seguida, a criatura humana que tem algo de ambas por compor-se de espírito e de corpo" (DS 3002).

A hierarquia das criaturas é expressa pela ordem dos " seis " dias, que vai do menos ao mais perfeito. Deus ama todas as suas criaturas (Sl 145,9), cuida de cada uma, até mesmo os pássaros. Jesus diz: " Vós valeis mais do que muitos pássaros" (Lc 12,6 -7), ou ainda: " Um homem vale muito mais que uma ovelha" (Mt 12,12).

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, homem e mulher Ele os criou (Gn 1,27), nesta afirmação vamos encontrar dois aspectos importante:

- Deus é o Criador do homem e o criou por amor, criando-o capaz de degustar o Bem eterno.

- Criado a imagem e semelhança de Deus por estar dotado de inteligência e vontade.

Deus criou tudo para o homem, este porém, foi criado para servir e amar a Deus e para oferecer-lhe toda a criação. O homem foi criado por Deus e para Deus. (Cat 358). Por exemplo, quando " criamos " alguma coisa , ela passa a pertencer-nos. Deus nos possui: é para Ele que existimos; fazer sua vontade é algo que deve interessar-nos muito mais do que fazer nossa própria vontade.

A criação é o fundamento de "todos os desígnios salvíficos de Deus", "o começo da história da salvação" que culmina em Cristo. Desde o início, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo (Rm 8,18 - 23).

As criaturas existem para nos ajudarem a ter Deus perto de nós, para que, através delas, pensemos como o seu Autor deve ser grande, como deve ser poderoso e possuir uma beleza mais fascinante que o pôr-do-sol. As criaturas existem também, para nos tornarmos agradecidos por sua existência e beleza.

Tudo isto é verdade acerca das criaturas terrenas de Deus. Ele fez o céu e a terra. E não é só a terra que é nossa, também o céu é nosso, isto é, existe para que gozemos de suas maravilhas. Contamos já agora com a proteção dos anjos e com as preces de Nossa Senhora e dos Santos, porque somos filhos de Deus, para que possamos deixar para trás o purgatório e encontrarmos no céu o fim para o qual fomos realmente criados, a existência que verdadeiramente satisfaz todos os anseios da nossa natureza .
Em primeiro lugar devemos crer que Deus existe. E o que significa este nome __ Deus? Significa precisamente Aquele que governa e cuida de todas as coisas. Tudo o que há no mundo está subordinada à sua providência. Portanto, nada tem sua origem no acaso, mas em Deus que é o único que cria a partir do nada.
"Creio em Deus" nossa profissão de fé começa com Deus, pois Ele é o "Primeiro e o Último" (Is 44,6), o Começo e o Fim de tudo. A confissão da Unicidade de Deus, que tem a sua raiz na Revelação Divina na Antiga Aliança, é inseparável da confissão da existência de Deus, e igualmente fundamental. Deus é Único: só existe um Deus: "A fé cristã confessa que há Um só Deus, por natureza, por Substância e por essência".
Crer em Deus, o Único, e amá-lo com todo o seu ser, tem conseqüências imensas para toda a nossa vida :
- Significa conhecer a grandeza e a majestade de Deus : "Deus é grande demais para que o possamos conhecer". (Jó 36,26). É por isso que Deus deve ser o "primeiro a ser servido" (Sta. Joana d" Arc).
- Significa viver em ação de graças : Se Deus é o único, tudo o que somos e tudo o que possuímos vem Dele: " Que é que possuis, que não tenhas recebido? " (I Cor 4,7). " Como retribuirei ao Senhor todo o bem que me faz ?" (Sl 116,12).
- Significa conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens: Todos eles são feitos a " imagem e semelhança de Deus" (Gn 1,26).
- Significa usar corretamente das coisas criadas: A fé no Deus Único nos leva a usar de tudo o que não é ele na medida em que isto nos aproxima dele, e a desapegar-se das coisas na medida em que nos desviam dele. (Mt 5,29-30; 16,24; 19,23-24)
- Significa confiar em Deus em qualquer circunstância, mesmo na adversidade : A oração de S. Teresa de Jesus expressa esta confiança inabalável em Deus -

Nada te perturbe/ Nada te assuste
Tudo passa
Deus alcança
Quem a Deus tem, Nada lhe falta.
Só Deus basta.


Pai todo poderoso... (Cat. 238 - 248)
A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada como "pai dos deuses e dos homens" . Deus é pai , mas ainda, em razão da Aliança do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22).
Ao designar Deus com o nome de "Pai ", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos:
- que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e
- que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos.
A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade. Convém lembrar que Deus transcende à paternidade humana (Sl 27,10), embora seja a sua origem e medida (Ef 3,14; Is 49,15). Ninguém é pai como Deus o é. Muito particularmente ele é o " Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua proteção de amor . (Sl 68,6).
A encarnação do Filho de Deus revela que DEUS é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial a Ele, isto é, que o Filho é no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.
Deus é o Pai todo-poderoso. Sua paternidade e seu poder iluminam-se mutuamente. As Sagradas Escrituras professam várias vezes o poder universal de Deus. Ele é chamado "o Poderoso de Jacó" (Gn 49,24; Is 1,24), o "Forte, o Valente" (Sl 24,8-10). Se Deus é todo-poderoso "no céu e na terra" (Sl 135,6), é porque os fez. Ele é o Senhor do universo, cuja ordem estabeleceu, ordem esta que lhe permanece inteiramente submissa e disponível ; Ele é o Senhor da história. Com efeito, mostra a sua onipotência paternal pela maneira que cuida das nossas necessidades (Mt 6,32). Por isso, nada é mais propício para sedimentar nossa fé e a nossa esperança do que a certeza profunda gravada no nosso coração que nada é impossível a Deus. (Lc 1,37)
"A fé católica é esta: que veneramos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade. ( Cat.266)"
Criador do céu e da terra... (Cat. 279 - 382)
Deus é a causa universal de todas as coisas, e não só cria a forma, mas também a matéria. Por isso fez todas as coisas do nada. recitamos no Credo essa verdade: criador do céu e da terra.
Há diferença entre criar e fazer? criar, é tirar do nada. Fazer, por sua vez, é produzir a partir de uma matéria pré-existente. Se Deus criou as coisas do nada, também pode refazê - las. Pode dar vista a um cego, ressuscitar um morto e fazer outros milagres. Diz a Escritura: O poder está a Vós submetido, quando quereis (Sab 12,18). Só Deus criou o universo, livre e direta. Nenhuma criatura tem o poder necessário para "criar" no sentido próprio da palavra, isto é produzir e dar o ser àquilo que não o tinha de modo algum.
O Símbolo da fé retoma estas palavras confessando Deus Pai todo -poderoso como "o Criador do céu e da terra" , "de todas as coisas visíveis e invisíveis" .
Existe um mundo sobrenatural que não podemos ver. Apenas O conhecemos por revelação divina, e mesmo assim, imperfeitamente. Sabemos que existem anjos, espíritos puros, sem corpo, que servem a Deus noite e dia, e que têm como missão o cuidado de cada um nós; há também anjos decaídos, inimigos de Deus e nossos. Temos um céu a ganhar, um inferno a evitar. Mas depois de nos revelar tudo isso, Deus poderia nos dizer : " Vocês terão muito tempo para contemplar todas estas coisas mais tarde."
Deus fez o céu e a terra para nós. Quer se trate de coisas presentes, quer de coisas futuras, diz São Paulo, " tudo é nosso". Vivemos rodeados pelas criaturas de Deus.
A profissão de fé do IV Concílio de Latrão afirma que Deus " criou conjuntamente, do nada, desde o início do tempo, ambas as criaturas, a espiritual e a corporal, isto é, os anjos e o mundo terrestre; em seguida, a criatura humana que tem algo de ambas por compor-se de espírito e de corpo" (DS 3002).
A hierarquia das criaturas é expressa pela ordem dos " seis " dias, que vai do menos ao mais perfeito. Deus ama todas as suas criaturas (Sl 145,9), cuida de cada uma, até mesmo os pássaros. Jesus diz: " Vós valeis mais do que muitos pássaros" (Lc 12,6 -7), ou ainda: " Um homem vale muito mais que uma ovelha" (Mt 12,12).
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, homem e mulher Ele os criou (Gn 1,27), nesta afirmação vamos encontrar dois aspectos importante:
- Deus é o Criador do homem e o criou por amor, criando-o capaz de degustar o Bem eterno.
- Criado a imagem e semelhança de Deus por estar dotado de inteligência e vontade.
Deus criou tudo para o homem, este porém, foi criado para servir e amar a Deus e para oferecer-lhe toda a criação. O homem foi criado por Deus e para Deus. (Cat 358). Por exemplo, quando " criamos " alguma coisa , ela passa a pertencer-nos. Deus nos possui: é para Ele que existimos; fazer sua vontade é algo que deve interessar-nos muito mais do que fazer nossa própria vontade.
A criação é o fundamento de "todos os desígnios salvíficos de Deus", "o começo da história da salvação" que culmina em Cristo. Desde o início, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo (Rm 8,18 - 23).
As criaturas existem para nos ajudarem a ter Deus perto de nós, para que, através delas, pensemos como o seu Autor deve ser grande, como deve ser poderoso e possuir uma beleza mais fascinante que o pôr-do-sol. As criaturas existem também, para nos tornarmos agradecidos por sua existência e beleza.
Tudo isto é verdade acerca das criaturas terrenas de Deus. Ele fez o céu e a terra. E não é só a terra que é nossa, também o céu é nosso, isto é, existe para que gozemos de suas maravilhas. Contamos já agora com a proteção dos anjos e com as preces de Nossa Senhora e dos Santos, porque somos filhos de Deus, para que possamos deixar para trás o purgatório e encontrarmos no céu o fim para o qual fomos realmente criados, a existência que verdadeiramente satisfaz todos os anseios da nossa natureza .
Em primeiro lugar devemos crer que Deus existe. E o que significa este nome __ Deus? Significa precisamente Aquele que governa e cuida de todas as coisas. Tudo o que há no mundo está subordinada à sua providência. Portanto, nada tem sua origem no acaso, mas em Deus que é o único que cria a partir do nada.
"Creio em Deus" nossa profissão de fé começa com Deus, pois Ele é o "Primeiro e o Último" (Is 44,6), o Começo e o Fim de tudo. A confissão da Unicidade de Deus, que tem a sua raiz na Revelação Divina na Antiga Aliança, é inseparável da confissão da existência de Deus, e igualmente fundamental. Deus é Único: só existe um Deus: "A fé cristã confessa que há Um só Deus, por natureza, por Substância e por essência".
Crer em Deus, o Único, e amá-lo com todo o seu ser, tem conseqüências imensas para toda a nossa vida :
- Significa conhecer a grandeza e a majestade de Deus : "Deus é grande demais para que o possamos conhecer". (Jó 36,26). É por isso que Deus deve ser o "primeiro a ser servido" (Sta. Joana d" Arc).
- Significa viver em ação de graças : Se Deus é o único, tudo o que somos e tudo o que possuímos vem Dele: " Que é que possuis, que não tenhas recebido? " (I Cor 4,7). " Como retribuirei ao Senhor todo o bem que me faz ?" (Sl 116,12).
- Significa conhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens: Todos eles são feitos a " imagem e semelhança de Deus" (Gn 1,26).
- Significa usar corretamente das coisas criadas: A fé no Deus Único nos leva a usar de tudo o que não é ele na medida em que isto nos aproxima dele, e a desapegar-se das coisas na medida em que nos desviam dele. (Mt 5,29-30; 16,24; 19,23-24)
- Significa confiar em Deus em qualquer circunstância, mesmo na adversidade : A oração de S. Teresa de Jesus expressa esta confiança inabalável em Deus -

Nada te perturbe/ Nada te assuste
Tudo passa
Deus alcança
Quem a Deus tem, Nada lhe falta.
Só Deus basta.


Pai todo poderoso... (Cat. 238 - 248)
A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada como "pai dos deuses e dos homens" . Deus é pai , mas ainda, em razão da Aliança do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22).
Ao designar Deus com o nome de "Pai ", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos:
- que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e
- que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos.
A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modo os primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade. Convém lembrar que Deus transcende à paternidade humana (Sl 27,10), embora seja a sua origem e medida (Ef 3,14; Is 49,15). Ninguém é pai como Deus o é. Muito particularmente ele é o " Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua proteção de amor . (Sl 68,6).
A encarnação do Filho de Deus revela que DEUS é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial a Ele, isto é, que o Filho é no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.
Deus é o Pai todo-poderoso. Sua paternidade e seu poder iluminam-se mutuamente. As Sagradas Escrituras professam várias vezes o poder universal de Deus. Ele é chamado "o Poderoso de Jacó" (Gn 49,24; Is 1,24), o "Forte, o Valente" (Sl 24,8-10). Se Deus é todo-poderoso "no céu e na terra" (Sl 135,6), é porque os fez. Ele é o Senhor do universo, cuja ordem estabeleceu, ordem esta que lhe permanece inteiramente submissa e disponível ; Ele é o Senhor da história. Com efeito, mostra a sua onipotência paternal pela maneira que cuida das nossas necessidades (Mt 6,32). Por isso, nada é mais propício para sedimentar nossa fé e a nossa esperança do que a certeza profunda gravada no nosso coração que nada é impossível a Deus. (Lc 1,37)
"A fé católica é esta: que veneramos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade. ( Cat.266)"
Criador do céu e da terra... (Cat. 279 - 382)
Deus é a causa universal de todas as coisas, e não só cria a forma, mas também a matéria. Por isso fez todas as coisas do nada. recitamos no Credo essa verdade: criador do céu e da terra.
Há diferença entre criar e fazer? criar, é tirar do nada. Fazer, por sua vez, é produzir a partir de uma matéria pré-existente. Se Deus criou as coisas do nada, também pode refazê - las. Pode dar vista a um cego, ressuscitar um morto e fazer outros milagres. Diz a Escritura: O poder está a Vós submetido, quando quereis (Sab 12,18). Só Deus criou o universo, livre e direta. Nenhuma criatura tem o poder necessário para "criar" no sentido próprio da palavra, isto é produzir e dar o ser àquilo que não o tinha de modo algum.
O Símbolo da fé retoma estas palavras confessando Deus Pai todo -poderoso como "o Criador do céu e da terra" , "de todas as coisas visíveis e invisíveis" .
Existe um mundo sobrenatural que não podemos ver. Apenas O conhecemos por revelação divina, e mesmo assim, imperfeitamente. Sabemos que existem anjos, espíritos puros, sem corpo, que servem a Deus noite e dia, e que têm como missão o cuidado de cada um nós; há também anjos decaídos, inimigos de Deus e nossos. Temos um céu a ganhar, um inferno a evitar. Mas depois de nos revelar tudo isso, Deus poderia nos dizer : " Vocês terão muito tempo para contemplar todas estas coisas mais tarde."
Deus fez o céu e a terra para nós. Quer se trate de coisas presentes, quer de coisas futuras, diz São Paulo, " tudo é nosso". Vivemos rodeados pelas criaturas de Deus.
A profissão de fé do IV Concílio de Latrão afirma que Deus " criou conjuntamente, do nada, desde o início do tempo, ambas as criaturas, a espiritual e a corporal, isto é, os anjos e o mundo terrestre; em seguida, a criatura humana que tem algo de ambas por compor-se de espírito e de corpo" (DS 3002).
A hierarquia das criaturas é expressa pela ordem dos " seis " dias, que vai do menos ao mais perfeito. Deus ama todas as suas criaturas (Sl 145,9), cuida de cada uma, até mesmo os pássaros. Jesus diz: " Vós valeis mais do que muitos pássaros" (Lc 12,6 -7), ou ainda: " Um homem vale muito mais que uma ovelha" (Mt 12,12).
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, homem e mulher Ele os criou (Gn 1,27), nesta afirmação vamos encontrar dois aspectos importante:
- Deus é o Criador do homem e o criou por amor, criando-o capaz de degustar o Bem eterno.
- Criado a imagem e semelhança de Deus por estar dotado de inteligência e vontade.
Deus criou tudo para o homem, este porém, foi criado para servir e amar a Deus e para oferecer-lhe toda a criação. O homem foi criado por Deus e para Deus. (Cat 358). Por exemplo, quando " criamos " alguma coisa , ela passa a pertencer-nos. Deus nos possui: é para Ele que existimos; fazer sua vontade é algo que deve interessar-nos muito mais do que fazer nossa própria vontade.
A criação é o fundamento de "todos os desígnios salvíficos de Deus", "o começo da história da salvação" que culmina em Cristo. Desde o início, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo (Rm 8,18 - 23).
As criaturas existem para nos ajudarem a ter Deus perto de nós, para que, através delas, pensemos como o seu Autor deve ser grande, como deve ser poderoso e possuir uma beleza mais fascinante que o pôr-do-sol. As criaturas existem também, para nos tornarmos agradecidos por sua existência e beleza.
Tudo isto é verdade acerca das criaturas terrenas de Deus. Ele fez o céu e a terra. E não é só a terra que é nossa, também o céu é nosso, isto é, existe para que gozemos de suas maravilhas. Contamos já agora com a proteção dos anjos e com as preces de Nossa Senhora e dos Santos, porque somos filhos de Deus, para que possamos deixar para trás o purgatório e encontrarmos no céu o fim para o qual fomos realmente criados, a existência que verdadeiramente satisfaz todos os anseios da nossa natureza .