terça-feira, 25 de setembro de 2012

Infectada por bactéria que come carne volta a região do acidente.










Aimee Copeland, que comoveu os Estados Unidos após sobreviver à bactéria Aeromonas hydrophila, voltou a visitar, no sábado, a região onde sofreu um acidente que resultou na infecção. A jovem foi ao festival Celebration of Life em Villa Rica, West Georgia. As informações são da TV WSB.
Centenas de pessoas se esforçaram pela chance de ver Aimee em pessoa. A jovem foi ovacionado ao subir ao palco do festival. "Esta é uma bela surpresa, ver toda essa gente", disse.
A americana é estudante da Universidade de West Georgia, que fica em Carrollton, mesmo município onde ela sofreu um acidente em uma tirolesa. O corte, que não parecia grave, levou a uma infecção pela bactéria. Ela passou por uma série de cirurgias e teve que amputar as mãos, uma perna e um pé para sobreviver.
Em entrevista à TV ela contou sobre seu retorno à universidade: "Isto é um símbolo, eu penso, de como a comunidade de West Georgia esteve aqui por mim, e eu sou muito grata a todo mundo, todo mundo que está aqui. Isso é incrível", diz Aimee.
Todo o dinheiro levantado pelo evento vai ajudar nas despesas médicas da jovem.

fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6179479-EI238,00-Infectada+por+bacteria+que+come+carne+volta+a+regiao+do+acidente.html

Pesquisadores testam vacina contra doença causada por fungo.













Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) estão testado uma nova estratégia de vacinação contra uma doença pouco conhecida, mas potencialmente incapacitante: a paracoccidioidomicose. Causada pelo fungo Paracoccidiodes brasiliensis, comum em áreas rurais, a doença causa um processo inflamatório crônico que leva à formação de fibrose nos tecidos afetados.
Como a principal forma de contágio é a inalatória, a sequela mais comum é a doença pulmonar obstrutiva crônica. Mas o fungo também pode afetar pele, boca, laringe, baço e fígado, além de se infiltrar nos ossos, nas articulações e no sistema nervoso central.
"Os tratamentos existentes são demorados, muitas vezes requerem a internação do paciente e causam efeitos colaterais importantes. Por isso, apostamos em uma vacina terapêutica, capaz de estimular o sistema imunológico a combater a doença. Mas também estamos testando a vacina em um protocolo profilático, para ver se ela é capaz de prevenir a infecção", disse Suelen Silvana dos Santos, cujo estudo de doutorado é orientado pelo professor da FCF-USP Sandro Rogério de Almeida, com apoio de Bolsa da FAPESP.
Estima-se que existam 10 milhões de infectados pelo Paracoccidiodes brasiliensis na América Latina - concentrados no Brasil, na Argentina, na Venezuela e na Colômbia. Desses, apenas 2% desenvolvem a doença, fato geralmente associado a carência alimentar, alcoolismo, tabagismo ou doenças preexistentes.
Quando a micose se manifesta, no entanto, torna-se um problema de saúde pública, pois a mortalidade é alta e quem sobrevive fica, muitas vezes, incapacitado para o trabalho.
"Pesquisas têm apontado uma incidência de três casos para cada 100 mil habitantes. Mas acredito que o número é subestimado, pois a notificação não é obrigatória", disse a pesquisadora.
Segundo Santos, 90% dos casos correspondem à forma crônica de paracoccidioidomicose, que leva anos para se desenvolver e provocar sintomas clínicos. Mas a doença também pode se manifestar de forma aguda, que é mais mais agressiva e afeta principalmente os jovens.
A principal droga usada hoje na fase mais grave da doença é a anfotericina B, que é altamente tóxica e requer longo período de hospitalização. Após a alta, o paciente precisa de acompanhamento para avaliar a função hepática e renal, além de tratamentos adicionais para evitar recaídas.
"Por esse motivo apostamos na vacina terapêutica. A estratégia é direcionar um antígeno do fungo às células dendríticas, capazes de desencadear no organismo uma resposta imunológica específica contra o Paracoccidiodes brasiliensis", explicou Santos.
Resposta direcionada
As células dendríticas são peças-chave do sistema imunológico. Após fagocitarem os antígenos, elas migram para os órgãos linfoides e apresentam os invasores para as chamadas células T, responsáveis pela resposta imunológica adaptativa ¿ específica para cada doença.
Quando o antígeno é apresentado às células T, cria-se uma memória imunológica que, uma vez debelada a doença, impede uma nova infecção. Os pesquisadores desenvolveram um anticorpo batizado de anti-DEC205, capaz de se ligar somente aos receptores das células dendríticas. A esse anticorpo foi fusionado um peptídeo do fungo conhecido como P10.
Santos exlica que o P10 é uma sequência de aminoácidos retirada da principal lipoproteína do fungo, a GP43. Ele funciona como um antígeno, ou seja, induz uma resposta imunológica específica contra o fungo.
"Ainda não temos os resultados do protocolo terapêutico. Os animais já foram infectados, mas, como a doença se desenvolve lentamente, o trabalho levará mais tempo para ser concluído", disse Santos. Os dados foram apresentados no 18º Congresso da International Society for Human and Animal Mycology (ISHAM), realizado em junho, na Alemanha. O pôster foi premiado na sessão Basic Mycology.

fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6178277-EI8147,00-Pesquisadores+testam+vacina+contra+doenca+causada+por+fungo.html

Aplicativo para iPad exibe cérebro de Albert Einstein.















Um aplicativo para iPad que custa US$ 9,99 está disponibilizando imagens detalhadas do cérebro de Albert Einstein, informa a agência AP. As imagens foram obtidas de slides de fatias do cérebro do cientista, feitas logo após a morte de Einstein, em 1955, por um museu de medicina de Chicago. A aplicação permitirá um passeio "microscópico" na massa cinzenta do cientista. "Mal posso esperar para ver o que irão descobrir", disse o consultor do Museu Nacional de Saúde e Medicina de Chicago Steve Landers. "Gosto de pensar que Einstein estaria animado com a ideia", opina Landers.
Segundo a AP, depois que Einstein morreu, um patologista chamado Thomas Harvey fez uma autópsia, removendo o cérebro, na esperança de que no futuro se pudesse descobrir mais sobre os segredos por trás da genialidade do cientista. A ideia de disponibilizar o cérebro de Albert Einstein também passa pelo conceito de descobertas participativas, onde várias pessoas, profissionais ou não, dão o sua contribuição na tentativa de descobrir algo novo.
Num estudo realizado em 1999, se descobriu que a região do cérebro de Einstein responsável pela compreensão da linguagem, matemática e relações espaciais era 15% maior que o normal. Para o neurocientista Phillip Epstein, o aplicativo vai permitir que os usuários desvendem o cérebro de Einstein em maior profundidade. Apesar de os pedaços de cérebro estarem distribuídos por zonas cerebrais, não existe um mapa que diga onde exatamente se encontrava cada amostra digitalizada.
Com o nome NMHMC Harvey, o aplicativo pode ser baixado do iTunes. Parte dos lucros será revertida ao museu de medicina de Chicago para que novos projetos possam ser desenvolvidos.

fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6178385-EI8147,00-Aplicativo+para+iPad+exibe+cerebro+de+Albert+Einstein.html
 

Pesquisadores criam robô que se camufla baseado em seres marinhos.











Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveram um robô com capacidade de camuflagem baseando-se em criaturas marinhas como polvos, sépias e lulas, informou nesta sexta-feira a revista Science.
Assim como os cefalópodes, o robô tem um corpo suave, elástico e de grande flexibilidade. O professor George Whitesides, um dos autores do estudo, explicou que a "robótica convencional é uma área bastante desenvolvida",mas lembrou que a maioria dos dispositivos é construída se baseando no plano corporal de um mamífero. "Nossa pergunta é: por que temos que fazer isso? Por que não pensar nos organismos que são suaves, que podem ter estruturas e formas de movimento diferentes e estratégias de camuflagem?", insistiu.
O novo robô foi elaborado a partir de polímeros de silício e seu movimento é impulsionado por bombeamento de ar através de pequenos cilindros incorporados a suas "patas". Já a camuflagem que desenvolveram é baseada em uma rede de pequenos canais pelos quais se bombeiam tinturas para mudar sua aparência.
Além de mudar de cor, as máquinas podem bombear líquidos quentes ou frios com o objetivo de conseguir também uma camuflagem térmica, assim como utilizar líquidos fluorescentes para brilhar no escuro.
"A ideia é que se você tem um sistema que pode simular o movimento dos músculos muito bem e um sistema que pode transportar o fluido, com a combinação dos dois pode fabricar este dispositivo para se adaptar a um problema cirúrgico específico", disse Stephen Morin, diretor do projeto.
Mas além das possíveis aplicações cirúrgicas, esse tipo de robô pode ter muitos outros objetivos.
"O bom desses sistemas é que suas propriedades são muito diferentes das dos robôs convencionais. Podem conseguir movimentos muito complicados em sistemas simples", acrescentou Whitesides.
Por outro lado, os custos são muitos mais baixos que os da robótica convencional. "Para uma missão de busca e resgate, esse tipo de robô poderia, em princípio, ser usado e se perder. Se você usa um robô de US$ 25 mil, o envia a um prédio e o prédio cai, isso é um problema real. Se envia um dispositivo em que investiu US$ 100 e o teto cai, não importa", disse o professor.

fonte:http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6086558-EI12886,00-Pesquisadores+criam+robo+que+se+camufla+baseado+em+seres+marinhos.html

Exército israelense investe em robôs para auxiliar soldados.














A indústria militar israelense atende uma demanda de exércitos no mundo todo cada vez mais robotizados, com novos sistemas através de controle remoto que assumem progressivamente as missões de patrulha, reconhecimento e ataque em lugar dos soldados.
Aviões, helicópteros, patrulheiros de fronteiras terrestres e marítimas, e ambulâncias são os máximos expoentes de uma indústria que, como se tratasse de um videogame, procura deixar o soldado em um lugar seguro na retaguarda.
"Trata-se de uma tendência generalizada nos exércitos mais avançados do mundo e pouco a pouco estes aparelhos vão entrando cada vez mais em serviço", disseram fontes deste setor, que dedicam cada vez mais recursos à fabricação de veículos não tripulados ou avançados dispositivos eletrônicos autônomos.
Muitos destes robôs estão ainda em uma fase muito adiantada de desenvolvimento, mas na atualidade já há dezenas de veículos não tripulados nas fileiras do Exército israelense e de outros do mundo.
O Departamento de Sistemas Motorizados da Brigada Tecnológica Terrestre do Exército Israelense tem sob sua responsabilidade o manejo do Guardium, um pequeno veículo terrestre não tripulado (UGV, na sigla em inglês) fabricado pelas Indústrias Aeroespaciais Israelenses (IAI).
Uma de suas missões primordiais em Israel é a proteção por controle remoto da sempre volátil fronteira com a Faixa de Gaza, onde são frequentes os ataques de milicianos palestinos contra unidades militares que patrulham a cerca eletrônica de separação.
Em princípio capaz de realizar sua missão de forma automática, o robô é controlado à distância por um "piloto" que pode intervir em qualquer momento e anular completamente sua autonomia.
O Guardium foi concebido para as missões mais díspares, desde a vigilância de instalações sensíveis até as de uma prisão civil ou uma reserva de animais no coração da África, e em sua versão militar será dotado de armas e de um sistema de aquisição de alvos, segundo seu fabricante.
Este robô terrestre tem sua versão marítima no Protector, um navio não tripulado, que com seus nove metros de comprimento foi desenvolvido pela empresa Rafael como um sistema naval de combate integral por controle remoto (USV).
De grande poder de manobra e indetectável, o Protetor pode realizar uma ampla gama de missões na proteção de costas e navios, sem expor o soldado a nenhum risco pessoal.
Potentes câmaras e sensores oferecem ao "piloto" a possibilidade de detectar, a quilômetros de distância, tudo o que acontece na superfície do mar e, se fosse necessário, acionar as armas de pequeno calibre que leva em coberta.
Ambos os sistemas chegaram ao mundo muito após seu gêmeo aéreo, os aviões-espião sem pilotos, mais popularmente conhecidos como "drones" (besouros) por causa do penetrante barulho de seu motor.
Hoje de estendido uso em qualquer Exército, os primeiros aviões não pilotados entraram em serviço com a Força Aérea israelense há cerca de 15 anos, e prestaram serviço em cenários bélicos por todo o mundo.
Um dos pioneiros foi o obsoleto MK-I, usado para missões de reconhecimento que agora ficaram nas mãos de outros aparelhos mais modernos, entre eles o MK-III e o Herón.
A estes lhe seguiram outros aviões não tripulados aos quais meios especializados atribuem capacidade ofensiva, como é o caso do Heron TP, que com a envergadura de um Boeing 737 tem autonomia suficiente para chegar ao Irã.
Ou os polivalentes da série Hermes, desenvolvidos pela Elbit Systems, fabricante também de um dos poucos aparelhos aéreos de apoio tático à infantaria, o Skylark.
De apenas três metros de envergadura e desmontável, este pequeno avião permite a qualquer unidade terrestre a possibilidade de ver tudo o que acontece a seu redor.
"Ele nos oferece uma informação que de fato não existia até agora, nem em nosso Exército nem no de outros países", explicou o tenente Nir Zabarsky, comandante da unidade de reconhecimento que opera estes aparelhos.
É que sendo o quarto maior exportador do mundo em sistemas e serviços de assessoria militar - em 2010 superou US$ 7,4 bilhões -, a indústria israelense da defesa parece afiançar-se no lema de "mais rápido, mais alto e cada vez menor".
Os microaviões Mosquito e Ghost pertencem a uma nova geração de diminutos aparelhos para a guerra urbana, a luta contra o narcotráfico e o terrorismo. Mas não têm em absoluto a última palavra.
"O futuro está na nanotecnologia" - costuma dizer o presidente israelense, Shimon Peres - porque na guerra moderna "de nada serve um bombardeiro de US$ 100 milhões para matar um terrorista suicida".
Favorável desde sempre à ciência, Peres constituiu em 2006 um grupo de trabalho de 15 cientistas israelenses com o propósito de enfrentar os desafios do futuro, e que trabalham em sistemas tão inauditos que em muitos casos nem sequer o cinema de ficção científica chegou a imaginar, como por exemplo uma vespa biônica espiã.

fonte:http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6173824-EI12886,00-Exercito+israelense+investe+em+robos+para+auxiliar+soldados.html