sábado, 14 de janeiro de 2017

Morcegos brasileiros começam a se alimentar de sangue humano.

Espécie encontrada no Nordeste, conhecida por consumir sangue de aves, agora incluiu o sangue pessoas em sua dieta.


Pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de Pernambuco, descobriram que, pela primeira vez, uma espécie de morcego passou a se alimentar de sangue humano naquela região. Antes disso, o que se sabia era que o animal consumia, exclusivamente, sangue de pássaros.
O estudo, conduzido no Parque Nacional do Catimbau (a cerca de 300 km de Recife)analisou 70 amostras de fezes da espécie Diphylla ecaudata (o morcego-vampiro-de-pernas-peludas) e conseguiu extrair o DNA de 15 delas – sendo que em três continham vestígios de sangue humano misturado com o de aves. O resultado foi publicado na revista Acta Chiropterologica, especializada em morcegos.
“Nós ficamos muito surpresos. Essa espécie não tinha uma adaptação fisiológica para se alimentar com sangue de mamíferos”, explicou o pesquisador Enrico Bernard à New Scientist. Segundo o professor, o sangue de aves é rico em gordura, enquanto o dos mamíferos é mais espesso e rico em proteína.
Mudança de hábito
De acordo com os cientistas, a alteração no cardápio estaria associada a escassez de alimentos na região, que vem sendo alterada pela presença humana e seus animais domésticos. “Isso explicaria a mistura do sangue de galinha com o de humanos em nossas amostras”, diz o estudo.
A descoberta também é acompanhada de algumas preocupações: ataques e transmissão de doenças. Não seria um episódio inédito. Em 2005, uma superpopulação de morcegos-vampiros invadiu o litoral norte do Maranhão e causou um surto de raiva, que deixou 20 mortos. Entre os sintomas: febre e dificuldade de se alimentar.
Das três espécies de morcegos-vampiros já conhecidas, apenas uma era considerada hematófaga (que se alimenta de sangue). Agora, mais uma é acrescentada à lista.

Se a luz se propaga em linha reta, por que o arco-íris é curvo?

A reposta está na angulação entre a água e a luz.



O arco-íris ocorre porque as gotas da água da chuva (ou de qualquer outra coisa que deixe partículas de água em suspensão, como neblina ou cachoeiras muito altas) funcionam como prismas, ou seja, decompõem a luz solar em vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e violeta.
Cada raio de luz dessas sete cores sai da gota em sentido contrário e num ângulo de 42 graus, aproximadamente, em relação ao raio de luz incidente. Por isso, para observar o arco-íris, é necessário estar entre o Sol e a Chuva; e o Sol não deve nem estar muito alto nem muito baixo, para que a luz alcance o observador no ângulo ideal de 42 graus.
O arco-íris é curvo porque essa é a única forma de os raios de luz formarem ângulos de 42 graus, de onde quer que se olhe. É como desenhar uma semicircunferência como um compasso aberto de 42 graus: todos os pontos de arco “olharão” o centro do compasso no mesmo ângulo.

Pela primeira vez, cientistas flagram aranha comendo cobra.

Pesquisadores brasileiros registraram o acontecimento quando faziam um trabalho de campo no Rio Grande do Sul.


Membros da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, flagraram uma cena jamais vista no mundo animal. Eles fizeram o primeiro registro de uma tarântula devorando uma cobra de quase 40 centímetros na natureza. Você vê abaixo:



Toda a ação foi registrada por um grupo de estudantes da UFSM quando faziam um trabalho de campo na Serra do Caverá, em Rosário do Sul (RS). O local, segundo artigo publicado pelos pesquisadores no site Herpetology Notes, é conhecido por abrigar uma grande quantidade de espécies de tarântulas – especialmente fêmeas sedentárias.
No estudo, eles contam que encontraram uma cobra não venenosa de 39,6 centímetros, da espécie Erythrolamprus almadensis, escondida embaixo de uma rocha. Ao se aproximarem, os estudantes notaram que o animal havia sido dilacerado por uma tarântula, da espécie Grammostola quirogai.
“A predação de uma cobra tão grande em relação ao tamanho da aranha foi extremamente surpreendente para nós”, disse Leandro Malta Borges, um dos autores do estudo, em entrevista para o Live Science.
Geralmente, tarântulas se alimentam de outras aranhas, insetos, pequenos répteis, mamíferos, pássaros e anfíbios. Para Borges, o que provavelmente aconteceu nesse caso foi que a cobra entrou na toca da tarântula em busca de abrigo e acabou sendo atacada. Os pesquisadores ainda não descobriram como a aranha matou a cobra – se foi com as suas garras de 0,8 centímetro ou com veneno.
Há décadas, cientistas sabem que cobras podem ser devoradas por tarântulas. Vital Brazil e Jehan Vellard, ambos cientistas brasileiros, descobriram em 1926 que tarântulas cativas às vezes comiam serpentes.
Os pesquisadores da UFSM, no entanto, apontam que a observação que fizeram é única, pois é a primeira vez que uma tarântula é vista comendo uma cobra no meio da natureza. “É muito gratificante contribuir para esse registro, pois, até onde sabemos, só existem casos documentados de situações em cativeiro”, afirmou Borges em uma entrevista para a National Geographic.
Tanto a tarântula quanto a cobra foram coletadas e levadas para o laboratório para serem analisadas.

Brasil terá dois eclipses solares em 2017.

Só pena que os dois serão parciais. Já quem estiver nos EUA ou Argentina verá o espetáculo completo.


O Sol vai desaparecer dia 26 de fevereiro. Mas só o sul da Argentina e do Chile, mais Angola, Congo e Zâmbia na África serão agraciados com um eclipse total sobre suas cabeças. E a sorte deles é maior do que parece: esse será um raro eclipse anular, igual o da imagem em cima, com a a Lua encobrindo o Sol todo, menos as bordas, deixando um “anel de fogo” no céu– “de fogo” entre aspas, claro, já que não tem fogo no Sol, o que a gente vê ali é energia nuclear pura, a céu aberto. Eis a rota do glorioso eclipse anular:


Sim, ele não vai “passar” pelo Brasil. Mas os residentes da pátria amada poderão ter uma palhinha. Lá pelas 10h da manhã do dia 26, a maior parte dos brasileiros conseguirá ver pelo menos um pedacinho do Sol desaparecer momentaneamente. Quanto mais ao Sul você estiver, menos parcial será o eclipse.
Depois dessa, o Sol fica preto de novo no dia 21 agosto. A versão total desse eclipse vai acontecer longe do Brasil, mas a vantagem agora será de quem mora no norte e no nordeste – esses conseguirão ver uma boa parcial do fenômeno. Quem se deu bem mesmo foram os americanos. O eclipse total vai atravessar TODO o território dos Estados Unidos. Confira: