sábado, 10 de outubro de 2015

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Buraco Negro

De forma simplificada, buraco negro é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de “buracos negros”.

Buraco negro (concepção artística). Ilustração: NASA/JPL-Caltech [domínio público], via Wikimedia Commons

               Buraco negro (concepção artística). Ilustração: NASA/JPL-Caltech [domínio público]

Até hoje a melhor teoria para explicar este tipo de fenômeno é a Teoria Geral da Relatividade, formulada por Albert Einstein. Mas, para entender melhor do que se trata um buraco negro é preciso entender alguns conceitos.

Segundo a teoria de Einstein, a força da gravidade seria uma manifestação da deformação no espaço-tempo causada pela massa dos corpos celestes, como os planetas ou estrelas. Essa deformação seria maior ou menor de acordo com a massa ou a densidade do corpo. Portanto, quanto maior a massa do corpo, maior a deformação e, por sua vez, maior a força de gravidade dele. Consequentemente, maior é a velocidade de escape, força mínima que deve ser empregada, para que um objeto possa vencer a gravidade deste corpo. Por exemplo, para que um foguete saia daatmosfera terrestre para o espaço ele precisa de uma força de escape de 40.320 km/h. Em Júpiter, essa força teria de ser 214.200 km/h. Essa diferença muito grande, é porque sua massa é muito maior que a da Terra.
É isso que acontece nos buracos negros. Há uma concentração de massa tão grande em um ponto tão infinitamente pequeno que a densidade é suficiente para causar tal deformação no espaço-tempo que a velocidade de escape neste local é maior que a da luz. Por isso que nem mesmo a luz consegue escapar de um buraco negro. E, já que nada consegue se mover mais rápido que a velocidade da luz, nada pode escapar de um buraco negro.
Esses tais buracos negros seriam estrelas em seu último estágio de evolução, quando, depois de consumir todo seu combustível, a estrela com massa maior que 3 massas solares, se transformam em uma supernova com um “caroço” no centro. Se a massa deste caroço, que pode ou não se formar, for maior que 2 massas solares ele cai sobre si mesmo, transformando-se em um buraco negro.
Às vezes acontece da estrela evoluir no que chamamos de “sistema binário fechado” quando duas estrelas ficam muito próximas e há transferência de matéria de uma para outra, podendo fazer com que uma delas acumule matéria em excesso provocando sua explosão em uma supernova. Nestes casos, o mais provável é que ela evolua para uma estrela de nêutrons, quando elétrons e prótons se fundem em nêutrons. Mas, acontece que em alguns sistemas a concentração de massa é muito grande e ocorre a formação de um buraco negro que continua “sugando” a massa daquela outra estrela maior.

Atlântida

Ficção ou realidade, ainda não se sabe ao certo se Atlântida realmente existiu. Segundo a lenda, foi uma civilização que supostamente desapareceu em um pouco mais de um dia, sem deixar vestígios. O primeiro relato que se conhece, foi feito pelo filósofo grego Platão, discípulo de Sócrates (428 a 348 a.C.).
Uma terra de agricultores que cultivavam belíssimos pomares que perfumavam a terra com aromas que exalavam das frutas; os animais viviam em harmonia com os humanos que cultuavam os antigos Deuses da Mitologia.
Platão a descreveu detalhadamente como uma cidade de insuperável esplendor, que teria existido há aproximadamente 9500 anos antes do seu nascimento. Em sua descrição está o complexo arquitetônico do Palácio Real onde se erguia o templo de Poséidon, que com o passar dos anos, foi ficando cada vez mais bonito, na tentativa de superação dos reis sucessores, que faziam questão de ornamentá-lo deixando sua marca registrada. Havia três muralhas: uma de latão, outra de estanho e uma terceira de cobre que “brilhava como fogo”. Ali ficavam as residências dos aristocratas, mansões de pedras brancas, negras e vermelhas, extraídas de pedreiras locais, tudo de uma riqueza inigualável.

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O TEMPLO DE POSÊIDON
O templo majestoso de Poséidon possuía muralhas de ouro, revestimentos de prata, teto em marfim com detalhes nos pisos e paredes em cobre. No centro, havia uma enorme estátua dourada de Poséidon com seis cavalos alados e estátuas de ninfas do mar na sombra de cada nicho.
A cada cinco anos, o rei de Atlântida se reunia com os príncipes das outras nove províncias. Ali eles sacrificavam um touro para oferecer aos Deuses e permaneciam durante algum tempo próximo às brasas, onde faziam julgamentos e gravavam em uma tabuleta de ouro. Viveram em harmonia por muitas gerações. Na descrição de Platão, “Seus corações foram verdadeiros e nobres e eles eram a própria expressão da gentileza associada à sabedoria”. Entre as belezas descritas, estão as nascentes de águas frias e quentes, separadas em categoria para serem usadas pelos reis, cidadãos e animais de carga.

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DESAPARECIMENTO DE ATLÂNTIDA
Acredita-se que o motivo do desaparecimento tenha sido o excesso de materialismo que provocou a ira dos Deuses exterminando a civilização. Dotada de riqueza, poderio e harmonia interna, seus habitantes começaram a intencionar conquistas exteriores.
Segundo o filósofo Critias, o caráter divino e virtuoso do povo, começou a enfraquecer, tomado pela ambição desmedida a ponto de ficar em uma situação de deplorável feiúra. Zeus convocou os Deuses para decidir qual punição seria imposta aos atlantes.
Já o filósofo Timeu em seu diálogo, descreveu a guerra dos atlantes com os atenienses e os terríveis terremotos e inundações que arrastaram o continente para o fundo do mar.
Há muitas controvérsias entre os relatos dos filósofos, mesmo assim, não era difícil acreditar que uma terra misteriosa pudesse ter existido no oceano Atlântico e o mistério permanece até hoje e ainda há quem procure no fundo do oceano alguma pista de sua existência. Estes relatos foram apresentados através de “diálogos” que eram pequenas peças apresentadas pelo filósofo Sócrates.
Muitas suposições surgiram com o passar dos anos:
- O poeta Homero em sua epopéia, citou Ogígia como sendo uma das terras do Atlântico;
- Um naturalista romano no século II, chamado Claudio Aeliano, escreveu que os reis da Macedônia (que realmente existiram), usavam adornos de cabeça com a imagem de uma foca, influenciados pelo Atlântes;
- O monge irlandês São Brendan, zarpou na direção oeste em busca de Atlântida, alegando ter encontrado monstros marinhos e criaturas demoníacas até que descobriu as Ilhas dos Bem-Aventurados;
- Quando Colombo partiu em direção às Índias, os cartógrafos haviam situado no oceano atlântico, várias outras ilhas, reais e imaginárias, entre elas, Avalon, a fabulosa terra para onde teria ido o Rei Artur após ser ferido na batalha de Camlan;
- Alguns estudiosos acreditam que os arquipélagos dos Açores e das Canárias, sejam remanescentes montanhosos de uma terra submersa;
- Em 1675, Olof Rudbeck, estudioso sueco, baseando-se nas indicações da Ogígia de Homero, situou a Atlântida na Suécia;
- O poeta inglês William Blake, acreditava que os Druidas eram na verdade os súditos do rei Atlante Albion que conseguiram escapar da destruição;
- Egípcios, godos e citas também foram considerados antigos atlantes;
- Em 1881, o ex-político e estudioso Ignatius Loyola Donely , concluiu que os refugiados de Atlântida, se tornaram mais tarde os primeiros egípcios e indianos, associando os costumes dos Faraós com os aspectos mencionados por Platão. Ao estudar a literatura científica, descobriu que na Cordilheira Atlântica, existia uma falha pontilhada de vulcões, que se estende de norte a sul pelo fundo do oceano atlântico. Quando o botânico alemão Otto Kuntze escreveu que as plantas tropicais da Ásia e das Américas, eram da mesma espécie, principalmente a banana, Donelly concluiu que a planta fora cultivada inicialmente em Atlântida e transplantada para seus modernos habitats, comparando às similaridades encontradas na fauna pré-histórica da Europa e da América. Estudou também as lendas sobre dilúvios das civilizações asiáticas, indígenas americanas e do Oriente Médio, comparando suas similaridades, o que o levou a acreditar que as coincidências, só poderiam ter sido originadas através da existência do incidente de Atlântida e que o fato ocorrido, seria a lenda do dilúvio, modificada ao longo dos séculos. Donelly também encontrou relação entre as imagens de espirais em antigos sítios arqueológicos na Escócia, Suíça e nos entalhes feitos em rochas, pelos Índios Zuni do Novo México, todos gerados na Idade do Bronze; semelhanças entre as pirâmides do Egito, Teotihuacán (México), e os morros artificiais do Vale do Mississipi.
- Em 1864 o francês Charles Ettiene Brasseur de Bourbourg, encontrou nos arquivos de uma biblioteca em Madri, um tratado que continha uma chave para o complexo alfabeto utilizado pela extinta Civilização Maia da América Central, o que possibilitou a tradução de manuscritos, que mencionavam a história de uma antiga terra que havia submergido no oceano após uma catastróficaerupção vulcânica. Havia no manuscrito um par de figuras misteriosas parecidas com as letras “M” e “U” do alfabeto moderno. Brasseur concluiu que a Atlântida de Platão poderia na verdade ter sido chamada de MU;
- O arqueólogo francês Augustus Le Plongeon, escavando as ruínas Maias, encontrou símbolos gravados que traduzidos, revelavam a existência de MU, contando a história da disputa de dois irmãos pela mão da rainha, resultando na morte de um deles e a conquista do reino pelo outro. Quando o continente começou a submergir, a Rainha “MOO” fugiu para uma terra onde através da figura da deusa “Isis” construiu a esfinge e fundou a civilização egípcia. Outros refugiados da catástrofe foram para Yucatán, construindo grandes templos. A Terra de MU tem enorme semelhança com Atlântida. Segundo os registros dos Maias, foi destruída aproximadamente cerca de 8 mil anos antes, o que se relaciona à época da destruição descrita por Platão.
- Charles Darwin, tentando explicar a distribuição geográfica das espécies animais e vegetais, observou que os macacos lemuróides, existiram na Ilha de Madagascar, África Meridional e na Índia, disseminação que só poderia ter sido possível, com a existência de uma faixa de terra com dimensões continentais interligadas que não existia mais. O zoólogo inglês Philip Sclater, colocou o nome dessa possível faixa de terra desaparecida de “Lemúria”, o que levou o naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel, teorizar que a “Lemúria” poderia ter sido o berço da humanidade e que o sumiço desta terra, justificaria a inexistência de vestígios fósseis das formas evolutivas intermediárias entre o macaco e o homem.
RELAÇÃO COM O OCULTISMO
O mistério de Atlântida gerou várias suposições vindas das afirmações geradas por ocultistas famosos através dos tempo.

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EDGAR CAYCE
- Em 1932 Edgar Cayce, conhecido como o profeta sonâmbulo, considerado um vidente e curandeiro de grande poder, falava de uma terra antiga que havia sido tragada pelo oceano, onde havia maravilhas tecnológicas que somente seriam vistas novamente no século XX. Afirmava que algumas pessoas naquela época eram reencarnadas dos Atlantes.
Em 19 de abril de 1938, ele documentou uma leitura de vida de uma entidade que foi o que hoje seria um “engenheiro elétrico em Atlântida e que aplicava tais forças ou influências em aeroplanos, navios e o que hoje se chama rádio, com finalidades construtivas ou destrutivas”.
Uma década antes da primeira demonstração de energia atômica (1933), Cayce explicou que em Atlântida havia a preparação de uma pedra chamada “Pirita” que era utilizada para geração de energia. A entidade que lhe revelou isso estava entre os que controlavam as influências da radiação que se elevava sob a forma de raios invisíveis sobre as próprias pedras, instaladas em dispositivos propulsores de aeronaves, veículos de lazer que voavam próximo à superfície e barcos na superfície ou sob a água.
Segundo Cayce, a Atlântida situava-se entre o golfo do México, de um lado e o Mediterrâneo, de outro. Os atlantes apareceram primeiramente em forma de espíritos e gradualmente foram se transformando em seres materiais, o que os prejudicou muito, porque quanto mais se tornavam corpóreos, mais a sua civilização ficava transtornada.
Em tamanho continental foi destruída durante três períodos catastróficos até extinguir a aproximadamente 10 mil anos atrás. Segundo Cayce, as catástrofes foram geradas por fenômenos geológicos aliados ao uso inadequado da tecnologia.
Em 1937 em uma de suas visões, Cayce disse que um pouco antes da primeira destruição do continente os Atlantes utilizavam de coisas espirituais para fins materiais. Foi quando uma facção denominada “Filhos de Biliar” assumiu o governo de Atlântida, maltratando os produtores agrícolas e reduzindo-os a uma posição de servidão.
Em suas visões, dizia que vários deles fugiram durante a catástrofe em aeroplanos atlantes, levando seus conhecimentos a quase todos os cantos da terra e previu que no final da década de 60, a região ocidental do continente submerso começaria a reaparecer nas proximidades da ilha caribenha de Bimini. Em 1968, mergulhadores encontraram por acaso, nas águas ao largo de Bimini, o que parecia ser uma longa estrada, recoberta por blocos rochosos retangulares, que segundo os estudos realizados, datavam de aproximadamente 12 mil anos.

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MADAME BLAVATSKY
Helena Petrovna Hahn, mais conhecida por Madame Blavatsky (sobrenome de seu marido), na década de 1870, juntamente com outros estudiosos teosóficos, elaborou uma bíblia com 10 volumes de 1500 páginas cada um. Entre eles, o que mais chamou a atenção foi o intitulado “A Doutrina Secreta”, onde ela afirma que visitantes de fora do sistema solar haviam lhe informado sobre os continentes perdidos de Atlântida e Lemúria, o que levou a Sociedade Teosófica afirmar que os Lemurianos foram a terceira das sete raças “originais” da humanidade. O continente da Lemúria ocupava a maior parte do hemisfério sul e seus habitantes eram originalmente hermafroditos e se comunicavam por meios psíquicos através de um terceiro olho. A quarta raça foi a dos Atlantes, que evoluíram a partir dos Lemurianos quando o continente destes submergiu há milhões de anos. Os Atlantes ocupavam uma ponta da Lemúria, no Atlântico norte, que teria o mesmo destino do continente, desaparecendo sob o oceano há cerca de 9 mil anos, e os que conseguiram escapar ao desastre acabaram se estabelecendo na Ásia Central, dando origem aos Indianos e Europeus.

Por que desaparecem aviões e navios no Triângulo das Bermudas?

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Mais de 100 navios e aviões desapareceram, desde o final da Segunda Guerra, entre o arquipélago das Bermudas, o estado da Flórida, nos Estados Unidos, e a cidade de San Juan, em Porto Rico. Os limites dessa região formam um triângulo imaginário sobre as águas do mar do Caribe que há séculos desperta temores. Ainda assim, a fama do Triângulo das Bermudas como cenário de fenômenos inexplicáveis cresceu mesmo a partir de dezembro de 1945, quando cinco aviões da Marinha americana sumiram sem deixar vestígios.
As especulações sobre o incidente e a lembrança de casos semelhantes deixaram muita gente curiosa e logo a mídia passou a explorar o assunto em livros, filmes e programas de TV. Publicado em 1974, o livro O Triângulo das Bermudas, do escritor americano Charles Berlitz, vendeu 20 milhões de exemplares levantando hipóteses como a de que naves alienígenas teriam seqüestrado as embarcações desaparecidas no local.
Como o interesse popular crescia, os cientistas começaram a levar o assunto a sério, buscando uma resposta plausível. Uma das teorias que hoje tem certo crédito no meio científico culpa o gás metano, presente no subsolo oceânico do Triângulo, pelos mistérios. "A liberação do metano reduz a capacidade de flutuação de um navio e pode afundá-lo", diz o físico Bruce Denardo, da Escola de Pós-Graduação Naval de Monterey, nos Estados Unidos. Além do risco de naufrágio, o gás também provocaria explosões ao atingir a atmosfera. "Por ser uma forma bruta do gás de cozinha, o metano pode entrar em combustão com a faísca de um motor de barco ou avião", afirma o geólogo Carlos José Archanjo, da Universidade de São Paulo (USP).
Essa teoria, porém, está longe de ser uma unanimidade. Para vários especialistas há muito exagero em torno do assunto. Fenômenos bem mais comuns, como tempestades, explicariam boa parte dos naufrágios e muitos podem ter ocorrido longe da área. Em 1975, no livro The Bermuda Triangle Mystery - Solved ("O Mistério do Triângulo das Bermudas - Solucionado", inédito no Brasil), o ex-piloto americano Larry Kusche mostra o trabalho de meses de investigações sobre vários incidentes e conclui que os aviões desaparecidos em 1945 caíram no mar por causa da simples falta de combustível.
De qualquer forma, as histórias sobre o Triângulo ainda impressionam. A catarinense Heloisa Schurmann, matriarca da família que deu a volta ao mundo em um barco entre 1984 e 1994, navegou pela região com o marido Vilfredo em 1978.
E não tem boas lembranças: "Quando entramos no arquipélago das Bahamas, uma forte tempestade se aproximou. De repente, vimos um redemoinho de água vindo em nossa direção. Imediatamente mudamos de rumo e fugimos daquele lugar."
Gás suspeitoAlguns cientistas supõem que o metano pode explicar o mistério
1. No subsolo oceânico do Triângulo, há metano estocado como hidrato gasoso, em estruturas como cristais de gelo. O movimento das placas tectônicas muda a pressão e a temperatura das profundezas, transformando esse hidrato em gás
2. O gás de metano sobe para a superfície em forma de bolhas e reduz a densidade da água, fazendo com que os barcos percam sustentação e afundem
3. As bolhas também podem liberar o gás na atmosfera e a faísca do motor de um avião que passe pelo local nesse momento seria suficiente para provocar uma explosão
Um mistério de séculosRegião do Caribe é cenário de fatos estranhos desde antes da era cristã
500 a.C. - Pesadelo fenício
Os fenícios - civilização de exímios navegadores que surgiu onde hoje fica a Síria - temiam monstros que se moviam num oceano de algas. Hoje, há especialistas que vêem nisso uma indicação de que eles teriam chegado ao mar de Sargaços, área infestada de algas que se estende sobre o Triângulo
Século XV - Os sustos de colombo
O navegador Cristóvão Colombo também temia essa parte do mar do Caribe. Em seu diário de bordo, ele menciona estranhos acontecimentos no local, como o mau funcionamento de sua bússola e a presença de luzes emergindo do oceano
Século XVIII - Primeiro naufrágio
Em 1790, o barco do espanhol Juan de Bermudez afundou na região, mas ele conseguiu chegar a uma ilha que chamaria de Bermudas, por causa de seu sobrenome. O navegador não só esteve num dos primeiros naufrágios registrados no Triângulo como ainda batizou o arquipélago
1945 - O caso mais polêmico
Cinco bombardeiros Torpedo, da Marinha americana, decolam de Fort Lauderdale, na Flórida, e desaparecem com 14 tripulantes a bordo. O incidente do chamado Vôo 19 (seu número de controle no tráfego aéreo) tornam a região mundialmente famosa como local de sumiços misteriosos
1951 - Gigante desaparecido
Um avião-cargueiro C-124, da Força Aérea americana, deixa de ser registrado por radares ao sobrevoar o Triângulo. Considerado um dos maiores aviões de carga do mundo, ele levava 52 tripulantes
1963 - Rotina de sumiços
O navio-cargueiro Marine Sulphur Queen, de 425 pés (129,45 metros), desaparece com 39 homens a bordo. Nenhum sinal de socorro foi emitido e o navio jamais foi encontrado
1972 - O último caso
O desaparecimento do cargueiro alemão Anita, de 20 mil toneladas e com 32 ocupantes, foi o último acontecimento misterioso do Triângulo a ter grande repercussão em todo o mundo

25 anos do desastre de Chernobyl: mitos e verdades da energia atômica

O dia 26 de abril de 2011 marcou o 25º ano do acidente nuclear ocorrido na cidade ucraniana de Chernobyl. O acidente, considerado o maior do gênero na história da humanidade, foi um dos primeiros a colocar em cheque os verdadeiros benefícios da energia nuclear se comparados aos riscos que esse tipo de empreendimento representa.

O acidente em Chernobyl

Na madrugada de sábado, 26 de abril de 1986, ocorreu o acidente com o reator número 4 durante testes realizados na usina nuclear. As partículas que se espalharam pela região despejaram sobre o local uma nuvem de contaminação 400 vezes mais radioativa do que os ataques nucleares contra Hiroshima e Nagasaki ao final da Segunda Guerra Mundial.
Não houve apenas uma causa para o acidente. Os principais motivos são as falhas no projeto técnico na construção dos reatores RBMK, além de falhas humanas no manuseio em suas hastes de controle, o que levou a complicações no nível de calor gerado pelo dispositivo. As altíssimas temperaturas destruíram o reator 4, ocasionando o maior acidente nuclear da história.
O resultado imediato foi a morte de 31 pessoas: uma durante a explosão, uma de trombose coronária, uma terceira de queimaduras térmicas e 28  de intoxicação aguda por radiação. Mas os problemas continuaram, atingindo cerca de 1 mil trabalhadores de emergência da área do reator no primeiro dia após o acidente. Durante o primeiro ano pós-acidente, cerca de 200 mil trabalhadores das operações de emergência e recuperação foram expostos à alta radiação.
             Reator 4 da usina nuclear de Chernobyl. (Fonte da imagem: Carl Montgomery)

Primeiras ações contra a radiação

Até o dia 5 de maio de 1986, o governo soviético despejou, com a ajuda de helicópteros, 2,4 mil toneladas de chumbo e 1,8 toneladas de areia para tentar abafar de vez o fogo do reator 4 de Chernobyl e também absorver a radioatividade, evitando que ela se espalhasse ainda mais. Em 6 de maio, a emissão radioativa e o fogo foram controlados.
Chernobyl é um assentamento da cidade de Pripyat e a área de isolamento na região, que a princípio era de 2.800 km², chegou a 4.300 km². Os 45 mil habitantes da cidade foram removidos logo após o acidente e, ao todo, 210 mil pessoas foram levadas para locais menos contaminados. O governo socialista tratou os atingidos com iodo e, ainda em 1986, um “sarcófago” foi concluído em torno do reator destruído para absorver o restante da radiação da usina.
Além da Bielorrússia, país que faz fronteira com a Ucrânia, nos anos seguintes, a nuvem de radiação pode ser notada em outros países da Europa e de outros continentes. Índices de radiação foram detectados nos seguintes países: Suécia, Escandinávia, Países Baixos, Bélgica, Reino Unido, Eslováquia, Romênia, Bulgária, Grécia, Turquia e Polônia.

25 anos depois

Passado um quarto de século desde o acidente, Pripyat e Chernobyl se tornaram cidades-fantasma de aspecto apocalíptico, parecendo cenários de filmes como “Os 12 macacos” ou “Eu sou a lenda”.
Em declaração à agência de notícias AFP, o professor de biologia Tim Mousseau, da Universidade da Carolina do Sul, EUA, afirmou que a região de Chernobyl ainda representa uma ameaça para a natureza. Mousseau é estudioso dos efeitos do acidente para a biodiversidade local e publicou ano passado um censo sobre da vida selvagem na região.
De acordo com o professor, há hoje menos animais e espécies do que o esperado no entorno de Chernobyl, tanto no número de mamíferos quanto no de insetos. Além disso, em fevereiro de 2011 foram registrados 550 pássaros e 48 espécies de oito locais diferentes. Os animais tiveram seus cérebros medidos e as aves que habitavam locais de alta radiação tinham cérebros 5% menores do que as que viviam em locais com menor índice radioativo.
Cidade de Pripyat, com a usina de Chernobyl ao fundo: visual apocalíptico. (Fonte da imagem: Jason                                                                        Minshull)
Nos últimos 25 anos, milhares de pessoas desenvolveram câncer em decorrência da alta exposição à radiação emitida pela usina. As Nações Unidas apontam, em relatório publicado em 2002, para 4 mil casos de câncer de tiroide em pessoas que eram crianças e adolescentes na época do acidente, número que deve dobrar nas próximas décadas.
É consenso que pelo menos 1,8 mil crianças e adolescentes, habitantes das áreas de maior contaminação na Bielorrússia, desenvolveram câncer de tiroide. A doença, contudo, é tratável e, de acordo com um relatório da NucNet (uma agência de comunicação especializada em notícias e relatórios sobre energia nuclear), a taxa de sobrevivência de portadores da doença no país é de 99%.
Em 2005, um relatório publicado pelo Chernobyl Forum, escrito por mais de cem especialistas de países como Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, ligados à Organização Mundial de Saúde e ao Banco Mundial, entre outras organizações, afirmaram que 4 mil pessoas podem morrer prematuramente devido à exposição radioativa.
Há um movimento para a construção de um abrigo em torno da usina de Chernobyl, para isolá-la, que deve custar cerca de 1,6 bilhão de euros, aproximadamente 3,7 bilhões de reais.

Desastre em Fukushima

Não há como falar em energia atômica sem se lembrar de Chernobyl, mas uma nova localidade entrou recentemente para a triste história dos acidentes nucleares: Fukushima, Japão. O acidente, ocorrido em 11 de março de 2011 na usina Fukushima Daiichi, na província de Fukushima, expos cerca de 80 mil japoneses à radiação.
Yukio Edano, porta-voz do governo, disse no último dia 26 de abril que os acidentes em Chernobyl e em Fukushima são de “natureza distinta”, pois no caso da usina japonesa, o nível de radiação emitido é cerca de dez vezes menor do que no da usina ucraniana. Além disso, Edano ressalta o fato de ninguém ter morrido devido ao acidente de Fukushima.
A sociedade civil, contudo, parece não partilhar da mesma linha de pensamento das autoridades nipônicas. Em memória aos 25 anos do acidente nuclear de Chernobyl, 87 ONGs participaram de uma movimentação conjunta para “uma sociedade livre de energia nuclear” e aproveitaram para pedir o fechamento das duas usinas existentes em Fukushima.
  Visão área de setor danificado da usina de Fukushima Daiichi. (Fonte da imagem: Digital Globe)
Junto das manifestações estava Pavel Vdovichenko, russo de 59 anos que sobreviveu ao acidente ucraniano. Para ele, "o acidente em Fukushima é irmão gêmeo de Chernobyl", e as consequências, econômicas, sociais e de saúde do caso, levarão os moradores da região para tempos difíceis.
Outro ponto de divergência entre a Tepco, empresa que gerencia a planta de energia, e militantes de movimentos contra a energia nuclear é a questão das condições de trabalhadores que ajudaram na limpeza do local do acidente. Enquanto as informações oficiais dão conta de que eles não estão expostos a riscos, membros de associações como o Instituto de Radioproteção e Segurança Nuclear, da França,  se espantaram com as condições de trabalho.

Energia nuclear no Brasil

O Brasil também entrou no jogo de energia nuclear, e já faz algum tempo.  A responsável por operar as usinas nucleares brasileiras é a estatal Eletronuclear, ligada à Eletrobrás. Atualmente, existem duas usinas do gênero por aqui, ambas no balneário de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, que fica a 150 km da capital do estado.
As usinas brasileiras são a Angra 1, ativa desde 1985, e Angra 2, em atividade desde 2001. Ambas são responsáveis pela produção de 3% da energia produzida no Brasil e 32% da consumida em todo o estado do Rio de Janeiro. Angra 3, a terceira usina, ainda em fase de construção, tem início de operações programado para 2015.
        Vista de usina nuclear brasileira em Angra dos Reis (RJ). (Fonte da imagem: Sturm)
Em seu site oficial, a Eletronuclear garante que as usinas são complexas, porém, não oferecem risco quando operadas com segurança. Além disso, a estatal garante que a energia nuclear é a forma de produção de energia em larga escala menos nociva ao meio ambiente por não emitir gases do efeito estufa e, mesmo ele tendo surgido depois, respeitar o Protocolo de Kyoto.
Greenpeace, um dos principais movimentos mundiais contra a energia nuclear, afirma que esse tipo de energia agride o meio ambiente, é caro e perigoso. Contaminação da água, solo, ar e, consequentemente, de seres vivos, o que acarretaria no desenvolvimento de cânceres e abortos, além de uma série de síndromes e doenças, são apontadas pelo grupo como os principais argumentos contra a energia atômica.
Se a Eletronuclear não considera a possibilidade de interromper o programa nuclear brasileiro, pelo menos se dedica a rever os sistemas de segurança das usinas de Angra. José Manuel Diaz Francisco, coordenador de comunicação e segurança da empresa, afirmou que a tecnologia empregada em Angra é superior à usada em Fukushima Daiichi, o que garante mais segurança ao processo de resfriamento dos reatores.
O Plano Nacional de Energia, do governo federal, prevê a implantação de quatro a oito usinas nucleares no Brasil até 2030. Para o Greenpeace, porém, o acidente em Fukushima abre precedentes para avaliar a real necessidade da construção de novas usinas. O movimento defende o fomento ao desenvolvimento de energias limpas e renováveis.
        Manifestantes do Greenpeace protestam contra o programa nuclear brasileiro (Fonte da                                                                               imagem: EFE)

Mitos e fatos

Como se pode ver, a energia nuclear é um assunto muito controverso ainda nos dias de hoje. Há uma série de informações que circulam por aí, alguns dados são mitos, outros são fatos, e o Tecmundo tenta esclarecer alguns para você agora.
Um dos grandes mitos que envolvem a energia nuclear é a de que ela é totalmente limpa. Se ela não emite tanto gás carbônico quanto energias advindas de fontes fósseis, o resultado que advém de sua produção pode ser bastante danoso. Há casos de praias de Angra contaminadas por dejetos das usinas, bem como suspeitas de contrabando de lixo radioativo europeu para países africanos, em especial a Somália.
Outro mito é de que as usinas podem explodir tal qual as armas nucleares. Isso é impossível, afinal, as bombas têm reação nuclear feitas de modo descontrolado. Já em usinas, a reação é controlada, o que torna impossível que ela exploda igual a, por exemplo, as bombas despejadas pelos Estados Unidos sobre o Japão durante a Segunda Guerra Mundial.
Muito se fala sobre a energia nuclear ser mais barata que outras fontes de baixo-carbono, porém, isso também é mito. Segundo Chris Goodall, especialista na questão climática e colunista do jornal britânico The Guardian, o maior problema de projetos de energia nuclear é a imprevisibilidade dos custos. Ele cita como exemplos a usina em uma ilha a oeste da Finlândia e projetos nos EUA que foram recuados devido às polpudas somas necessárias para desenvolvimento.
Uma verdade sobre energia nuclear é que pessoas infectadas por radiação podem contaminar outras. A contaminação pode ocorrer por contato com a pele ou secreção (saliva, suor, fezes e urina) de alguém já infectado. Esse, inclusive, foi um dos grandes problemas enfrentados por sobreviventes de Chernobyl, segundo Pavel Vdovichenko.
. . . . .
E você, o que pensa sobre energia nuclear? Acredita que há riscos em sua produção? Acredita que ela é uma alternativa melhor do que fontes naturais, como o sol e os ventos, para a produção de eletricidade? Comente e deixe sua opinião.

John Titor, o viajante do tempo

Nos anos 2000 a internet já era popular, mas nada comparado ao panorama atual, com a explosão das redes sociais e a facilidade em encontrar dados pessoais sobre qualquer um. Na década passada, os fóruns de discussão destacavam-se entre outros sites, já que eram páginas movimentadas e restritas a temas específicos, como certos esportes, filmes ou games.
Foi em um desses fóruns que surgiu um dos personagens mais misteriosos da internet. A partir de conversas com outros membros do local, John Titor dizia ser um viajante do tempo. Isso mesmo: ele teria vindo de anos futuros para cumprir um determinado objetivo e conversar com a população daquela época.
O que poderia ser apenas uma brincadeira de mau gosto ganhou proporções incríveis – e um mistério que até hoje intriga quem utiliza a rede mundial de computadores.

O viajante misterioso

“Saudações. Eu sou um viajante do tempo do ano de 2036”. Era assim que começava o primeiro dos vários textos assinados por John Titor em 2001, no já extinto fórum Artbell. De início, a mensagem causou espanto, polêmica e até piadinhas. Após alguns questionamentos, o tal visitante de outro período começou a esclarecer algumas questões sobre as próximas décadas com uma segurança incomum.
Titor dizia morar com a família em uma base militar em Tampa, no estado norte-americano da Flórida. Antes de “aterrissar” no ano de 2001 para questões particulares, ele tinha uma missão no ano de 1975. O objetivo era coletar um 5100, um dos primeiros modelos de computador pessoal fabricado pela IBM. De acordo com o viajante, a máquina possuía uma “função acidental” e única (uma peça, talvez?) que foi pouco divulgada pela empresa – mas era algo essencial para traduzir códigos em 2036.
           O "emblema militar" encontrado nos documentos mostrados pelo viajante. (Fonte da                                                                                   imagem:Anomalies)
A interação com os membros do fórum foi pacífica. Muitos perguntavam quem ganhou torneios esportivos ao longo dos anos e em quais empresas valia a pena investir, por exemplo, mas Titor não revelou nada que pudesse ser “eticamente incorreto”, já que ele estaria fornecendo informações privilegiadas ao povo do passado.
Durante os meses de debates, o homem conquistou a opinião de algumas pessoas, que concordavam que era impossível provar que ele era um viajante temporal, mas que achavam os argumentos bastante convincentes.

O mundo em 2036

Titor fez longas postagens sobre as lembranças que ele tinha de seu ano original, especialmente sobre a política norte-americana e alguns assuntos como saúde e tecnologia.
De acordo com ele, o meio ambiente estaria infestado por radiação e doenças, o que obriga a produção de alimentos em locais internos. Já as universidades seriam ainda mais importantes, já que possuem bibliotecas. E 2012? “Aconteceram coisas incomuns neste ano, mas nada que leve o mundo ao fim”.
Apesar de o cotidiano no futuro ser como “a vida em uma fazenda”, as pessoas passariam “muito mais tempo lendo e conversando pessoalmente”. Já a religião seria bastante valorizada – e as diversas crenças bem mais toleradas.
Mas nem tudo são flores no futuro: de acordo com ele, a partir de 2004, uma guerra civil começaria nos Estados Unidos após o resultado das eleições presidenciais daquele ano. O conflito ganharia contornos mundiais até que, em 2015, a Rússia lança um míssil no país, dizimando estados inteiros e começando uma curta e intensa Terceira Guerra Mundial.
Isso teria causado uma fragmentação dos Estados Unidos em cinco unidades com cinco presidentes, além de uma nova Constituição. Além disso, água seria muito difícil de ser obtida e itens simples em nosso cotidiano, como bicicletas, seriam bastante raros.
                                             Será John Titor um vidente ou um mentiroso?
Algumas previsões são verossímeis: ele diz que as plataformas móveis seriam essenciais, já que você teria acesso à tecnologia mesmo fora de casa, por exemplo. Além disso, ele alerta para os riscos da doença de Creutzfeldt-Jakob, a vaca louca, que preocuparia a pecuária nos anos seguintes. Mas ele errou em várias coisas, como ao afirmar que não haveria a realização de Jogos Olímpicos após as guerras civis de 2005.

A máquina do tempo

Sobre o dispositivo utilizado por Titor para se locomover no tempo, o C204 Gravity Distortion Time Displacement Unit, apenas alguns detalhes foram fornecidos. Sabemos que se trata de uma máquina complexa acoplada em um carro (um Corvette), como o conceito usado em “De Volta para o Futuro”.
         Parte do painel do carro que seria a máquina do tempo. (Fonte da imagem: Anomalies)
A máquina envolve campos magnéticos, baterias, zonas de raios X e conceitos eletrônicos avançados. Titor até postou trechos de um manual de uso que ele trazia consigo – e quem o analisou disse que aquilo realmente fazia algum sentido.
         Alguns rascunhos da máquina do tempo de John Titor. (Fonte da imagem: Anomalies)
Além disso, ele alerta que alguns eventos descritos por ele podem não acontecer. Essa concepção clássica da ciência diz que, ao viajar para o passado e alertar a humanidade, Titor criou duas linhas do tempo, sendo uma delas a original (vivida por Titor) e a outra paralela (criada após a viagem no tempo). O conhecimento avançado sobre o assunto indica que, se ele era uma fraude, ao menos sabia do que estava falando.

De volta para o futuro

Após cerca de quatro meses debatendo, Titor avisou que aquele seria seu último dia naquele ano – e não realizou outra postagem desde então.
Após o sumiço, quem manteve contato com o viajante procurou informações sobre um “John Titor” ou uma família com tal sobrenome. Um ou outro registro foi encontrado, mas nada que levasse a uma conclusão sobre quem era o sujeito. Além disso, ninguém foi capaz de rastrear o IP ou localizar as postagens na época.
Mas nem por isso a febre John Titor passou: sites especializados e cheios de conteúdo em inglês surgiram para compilar as informações passadas pelo viajante e analisar suas falas, como o John Titor Times, o John Titor’s Story e oAnomalies (que tem todas as postagens na íntegra).
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Algumas das questões levantadas por Titor nunca foram respondidas – e ninguém apareceu por aí dizendo ser o autor da brincadeira. Caso ele exista de verdade, de acordo com as postagens, em 2011 ele já seria uma criança. Será que ele desconfia do futuro grandioso destinado a ele? Nós, pelo menos, já sabemos de tudo.