quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Precisando de emprego? A Nasa está contratando astronautas

Veja se você tem as qualificações. (Provavelmente não.)

A situação está difícil, eu sei ? desemprego batendo em 8%, a maior taxa desde 2007. Pois então, a Nasa anunciou que abre vagas de astronauta mês que vem, a partir do dia 14 de dezembro.


Astronauta
Um pequeno passo para a humanidade, um grande passo para a sua carreira


Antes de ir atualizar o currículo, cheque as qualificações exigidas:
- precisa ser cidadão americano, sorry. Mas não precisa ter nascido nos Estados Unidos. Ou seja, é mais fácil ser astronauta do que presidente.
- diploma em engenharia, matemática, ciências biológicas ou físicas.
- três anos de experiência em alguma tarefa similar (o que é similar a ser astronauta?) ou mil horas-voo como piloto de jato.
- pressão sanguínea de no máximo 14/9.
- altura entre 1,75m e 1,90m. Droga, estou fora.
Não vai ser fácil mesmo para quem cumprir as qualificações. Da última vez que a Nasa abriu vagas, 6.400 pessoas se inscreveram e só oito foram escolhidas. Mas quem for escolhido tem uma probabilidade razoável de ir para Marte ou de pelo menos pousar num asteroide.
Hoje há 47 astronautas ativos na agência espacial americana. Ao longo da história, foram pouco mais de 300. O salário inicial varia entre 250 mil e 540 mil reais por ano.
Veja abaixo o anúncio das vagas, na voz do astronauta Charles Bolden, administrador da Nasa:


Fonte: Super Interessante

A China quer clonar cachorros

Com um investimento de até R$ 111 milhões, a ideia é criar um lugar para a clonagem de vacas, cavalos e cães.

A cidade de Tianjin, no nordeste chinês, está planejando criar o maior laboratório de clonagem do mundo. Lá, seriam clonados cavalos, vacas e também cachorros.

Cachorros parecidos

De acordo com reportagem do site China Daily, o projeto, que pode custar até R$ 111 milhões, será uma parceria entre a área de desenvolvimento tecnológico e econômico da cidade com a companhia Yingke Boya Gene Technology, subisidiária da maior empresa chinesa do ramo de células-tronco, a Boyalife Group Ltd.

Os objetivos nas clonagens variam em cada espécie. Os cavalos serão replicados de campeões de corrida, visando que os genes do campeão continuem vivos. Os cachorros, por outro lado, serão utilizados como farejar drogas, ou até mesmo pessoas soterradas em dessastres naturais. Já os bovinos seriam reproduzidos visando o consumo humano de carne e leite. A ideia é que o número de espécies clonadas aumente ao longo do tempo. Em entrevista ao jornal britãnico The Guardian, executivo-chefe da Boyalife, Xu Xiaochun, afirmou que está nos planos de longo-prazo, clonar animais em extinção, incluindo um panda gigante. "Isso vai mudar nosso mundo e nossas vidas", afirmou "Fará nossa vida melhor. Então estamos muito, muito ansiosos com isso", completou Xiaochun.
A clonagem não é uma novidade na China. Estima-se que uma única companhia, chamada Benjing Genome Institute, clone cerca de 500 porcos anualmente, para fins de pesquisas médicas. A própria Yingke Boya já firmou uma parceria  com a Sooam Biotech Research Foundation, empresa sul-coreana, e planeja clonar até o fim do ano 550 cães.
Além do laboratório, o novo projeto vai incluir um banco genético e um salão de exposições científicas e educacionais. Não foram reveladas datas sobre a construção ou a inauguração do local.

Cientista que diz que carne processada dá câncer vai continuar a comer bacon.

Um dos líderes do estudo da OMS, o professor australiano Bernard Stewart, disse que a recomendação não é parar de comer carne processada —é reduzir.

A OMS declarou nesta segunda-feira que carnes processadas como presunto, salsicha e bacon podem causar câncer. O segredo para se manter saudável, como explica Bernard Stewart, é a moderação: "Para aqueles que estão comendo carne processada muito regularmente, vamos dizer, mais de cinco dias por semana, são essas pessoas que devem substituir esses alimentos com peixe ou até com alguma refeição vegetariana". Ele completa: "Eu também gosto de salame, bacon e bife, ocasionalmente". Os alimentos foram colocados no grupo 1, ou grupo dos carcinogênicos para humanos. Nele, se encontram também os cigarros, fato que gerou uma onda de preocupação entre os fãs dos processados. Não é para menos, afinal, o tabagismo mata mais de 5 milhões de pessoas por ano.
Acontece que o sistema de classificação da OMS é bem impreciso. Para ter uma ideia, no mesmo grupo 1, está a luz do Sol. Os grupos colocam juntos todos os agentes que possuem o mesmo grau de evidência, ou seja, o quão confiantes estão os especialistas que determinados fatores e produtos podem levar uma pessoa a desenvolver câncer. A evidência que carne processada é carcinogênica é grande, assim como a do cigarro, da radiação solar, da poluição atmosférica e das bebidas alcoólicas -todos estão no grupo 1.
bacon
Isso não quer dizer que carne processada mata tanto quanto cigarro. Nos Estados Unidos, as chances de uma pessoa ter câncer colorretal são de aproximadamente 4,5%. De acordo com a OMS, se ela comer uma porção de 50 gramas de carne processada por dia, o que dá mais ou menos duas fatias de presunto, essa chance aumenta em 18%. Ou seja, vai de 4,5% para 5,3%. Nem de longe esses dados se comparam com os do cigarro: nesse caso, os fumantes possuem chances até 30 vezes maiores de desenvolver câncer de pulmão do que os não fumantes.
No total, são cinco categorias. Para entrar na primeira, o produto ou fator tem que, comprovadamente, causar pelo menos algum tipo de câncer em humanos, como é o caso da carne processada. No grupo 2A, em que entrou a carne vermelha, ficam os que provavelmente são carcinogênicos. Existem evidências suficientes em animais, mas limitadas em humanos. Além da carne vermelha, estão presentes alguns pesticidas, como o DDT e o glifosato. Já as outras três categorias são ainda mais incertas, e envolvem café, chá e campos magnéticos.

Cientistas estão desenvolvendo uma linguiça que previne o câncer.

Depois que a Organização Mundial da Saúde afirmou que carnes embutidas podem dar câncer, um grupo de cientistas querem transformar esses alimentos na prevenção da doença.

Se você está desesperado desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma relação entre o consumo exagerado de carnes processadas e câncer, hoje é seu dia de sorte. Um time de pesquisadores europeus está desenvolvendo e linguiças e empadas que podem reverter essa história toda. Se der certo, elas podem prevenir a doença.

Linguiças

A ideia é usar antioxidantes naturais, provenientes de frutas e plantas, entre os ingredientes da linguiça. Em teoria, isso dificultaria a formação de câncer de cólon. "Linguiças preparadas com antioxidantes poderiam reduzir os riscos de quem, apesar de todos os conselhos, continua não ingerindo um número suficiente de antioxidantes", afirma em comunicado Eva Tornberg, uma das responsáveis pelo projeto e doutora da Universidade de Lund, na Suécia - país que tem o câncer de cólon como um dos tipos mais comuns, com cerca de 5 mil novos pacientes anuais.

A pesquisadora acredita que não se deve condenar as carnes como alimentos exclusivamente maléficos à saúde. "Carne é uma comida nutritiva e não-alérgica, com altos níveis de proteína, minerais necessários e vitamina B. Fazer um comunicado sério como esse [da OMS] sobre um alimento tão básico, talvez faça pessoas não se atentarem a avisos", afirma.
O processo está em seus estágios iniciais. As carnes com antioxidantes ainda estão sendo desenvolvidas e, antes de chegar às prateleiras dos mercados, ela ainda será testada em animais para ver se realmente diminuem as chances de desenvolver a doença. Enquanto isso, os excessos do churrasco de domingo continuarão pesando na consciência - e no corpo.

Por que achamos que ser magro é bonito?

Ser magra é a prioridade nº1 de muitas das mulheres. Essa obsessão não surgiu do dia para a noite: ela é fruto de um ambiente mais cruel do que você imagina. 

Novo produto genial ajuda a perder 12 quilos em 4 semanas. Sopa detox, suco detox, água detox. Dieta da sopa, da lua, do pepino, da batata doce, pra secar a barriga. Em um passeio rápido pelas notícias e listas engraçadas em sites de entretenimento, não é nada difícil pinçar alguns exemplos de uma obsessão pela magreza. As palavras-chave, ali em cima, não enganam - a gente acha exemplos demais, até. Mas por que queremos tanto emagrecer? Por que achamos que magreza = beleza?
A preocupação com o ponteiro da balança está longe de ser apenas uma preocupação com a saúde. Essa neura com o peso não vem dos tempos mais remotos. Basta espiar as obras de arte dos séculos passados e ver que a figura feminina idealizada ali concentrava mais gordura do que as top models de hoje. O quadril largo, as coxas generosas, o rosto mais cheinho eram traços pra lá de valorizados nas musas - o que você pode conferir na obra abaixo, As Três Graças, de Peter Paul Rubensfeita em 1635. Ainda que o padrão em si tenha mudado pra valer, a lógica por trás dele permanece. "Os padrões que aparecem ao longo da História são, como regra, acessíveis a poucos", aponta a psicóloga Joana de Vilhena Novaes, Coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza e representante da Fundação Dove para a Autoestima no Brasil. Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura alcançava status de privilégio. Agora, já que temos mais comida à disposição, mais jeitos de conservá-la e nossos armários ficam carregados de biscoitos, salgadinhos e similares, comer é fácil. Portanto, não é de estranhar que as modelos extremamente magras sejam colocadas em um pedestal. É mais difícil ser muito magra com tantas calorias à disposição. O corpo magro e jovem também exige cada vez mais procedimentos estéticos e cirurgias para atingir a dita "perfeição" - ou, pra ser mais direto, exige grana, que vira mais um obstáculo. Imagina só o dinheiro necessário para bancar o 1,5 milhão de cirurgias plásticas realizadas anualmente só no Brasil, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética.
pinturas-natural
Mas não é essa a única explicação que surgiu para a mudança nos padrões. Uma delas veio do livro O Mito da Beleza, da jornalista americana Naomi Wolf, publicado na década de 90. A sacada dessa publicação foi relacionar o novo modelo com a emancipação das mulheres, quando tantas delas assumiram postos de trabalho e quando seus direitos passaram a ser assegurados. Em poucas palavras, Naomi defende que há mecanismos que dominam a mulher na sociedade - e, depois de se libertar de um deles, surgiu outro, o tal mito da beleza. E daí viriam os sacrifícios todos, as dietas malucas, as técnicas cirúrgicas incrementadas a cada mês - justamente porque a sociedade passou a pregar que os malabarismos eram necessários para que as mulheres fossem aceitas. E os dados trazidos pela autora assustam, já que demonstram como, pouco a pouco, o problema avançou e tomou forma. As modelos passaram a ser 23% mais magras do que uma mulher padrão (e não mais 8%, como costumava ser, com as moças mais cheinhas). De 1966 e 1969, a porcentagem de alunas que se consideravam gordas saltou de 50 para 80%. Com a onda de dieta ganhando força, Naomi Wolf comparou as calorias que "deveriam" ser ingeridas para alcançar o corpo perfeito - 800, 1000 calorias diariamente. Para ter uma ideia, no gueto de Lodz, em 1941, em pleno nazismo, os judeus se alimentavam de rações que tinham de 500 a 1200 calorias por dia. Não é à toa que chegamos a extremos de magreza por aí.
Hoje, só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9º ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. A nível global, a probabilidade de que uma moça com idade entre 15 e 24 anos morra em decorrência de anorexia é 12 vezes maior que por qualquer outra causa. O Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry constatou que cerca de 60% das alunas no ensino médio já fazem dieta. A preocupação com a balança chega a atingir meninas com 5 anos de idade.

Modelo MagraE não é à toa que as vítimas mais comuns sejam as mulheres. A nutricionista Paola Altheia, responsável pelo blog Não Sou Exposição, vai além para explicar a tendência. "Enquanto a moeda de valor masculina na sociedade é dinheiro, poder e influência, a das mulheres é a aparência", crava. Para a ala feminina, essa pressão toda desemboca em não apenas um modelo estético, mas um modelo de vida. Para ser linda e desejada, para ter um marido perfeito, o emprego dos sonhos, você só tem que ser... magra. Simples né? Mas nem tanto: um dos casos clássicos foi o da dieta da princesa, que fez muito sucesso há algum tempo atrás - no caso, era a princesa Kate Middleton, esposa do Príncipe William, do Reino Unido. Ela, como toda princesa deve ser, é bem magra. O corpo vem de um sacríficio que Kate teve de fazer: o regime incluía muitas proteínas e quase nada de carboidrato. Já dá para perceber que não é lá muito saudável. O que repercutia no imaginário feminino era muito mais a idealização da princesa: a dieta era só mais um modo de alcançá-la. E essa estrutura se repete por aí. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (a Unifesp), em 2002, analisou o valor nutricional de 112 dietas que apareciam nas revistas brasileiras à época. Resultado: só uma delas atendia a requisitos mínimos para garantir a nutrição da pessoa, e a maioria esmagadora era cilada, prejudicando a saúde da pessoa que buscava a boa forma.
Corpo pronto
Com a ascensão da internet, a coisa piorou. Tumblr, Facebook, Instagram, Twitter e as outras tantas redes sociais colaboram para a obsessão por corpos cada vez mais magros. Esses sites espalham com uma velocidade assustadora ideias sobre a imagem corporal que atingem pessoas do mundo todo, de todas as idades, até mesmo aquela priminha de 12 anos que dá os primeiros passos na web. Exemplos disso são os desafios, que rodam por aí, a fim de "comprovar" que determinada pessoa é magra. Se você consegue cumpri-los, parabéns, você é uma vencedora. Se não, feche a boca. O mais recente é o "collarbone challenge", que começou na China. Mulheres têm que enfileirar o maior número possível de moedas na clavícula, as famosas "saboneteiras". Quanto mais moedas, mais enxuta a moça é. Já o "bellybutton challenge" quer que as mulheres encostem no umbigo passando o braço por trás do corpo. Mas atingir tal proeza não é só uma questão de ser ou não magra: fatores como flexibilidade e estrutura óssea também entram em jogo. Encostar no umbigo não é indicativo de nada: muito menos de que alguém está magro ou gordo. A gravidez, que antes era um território seguro, aparentemente entrou no jogo. A nova moda é a "mãe fitness", com barriga pequena e sarada (mesmo com o volume extra, já que abriga um bebê). Se uma mulher "comum" já se sentia fracassada por não conseguir voltar ao seu peso original - ao contrário das famosas, como vemos por aí -, imagine agora que a obrigação de ser sarada também afeta o período gestacional. São mais e mais imagens (muitas vezes retocadas) que ditam um modelo só. "A imagem da modelo alta, magra, longilínea, caucasiana, sem rugas, celulites, manchas ou mesmo poros é incessantemente repetida, como uma norma. Esta é a origem do sentimento de inadequação", reforça Altheia.
Weibo
 constatação também aparece no livro de Naomi Wolf, que citamos lá em cima. "Uma fixação cultural na magreza feminina não é uma obsessão pela beleza feminina, mas uma obsessão pela obediência feminina". Qualquer mulher que desobedeça um padrão, voluntariamente ou involuntariamente, é taxada de feia, estranha ou desleixada. Afinal, o corpo da mulher está aí para ser observado.

Para emagrecer, não corte as gorduras do seu prato.

Segundo uma enorme pesquisa de Harvard, existem formas mais eficazes de perder peso.

Analisando 53 estudos, com mais de 68.000 participantes no total, pesquisadores chegaram à conclusão que dietas com pouca gordura não são mais efetivas que outras com mais gordura. Boa notícia para quem acha que, para emagrecer, é só trocar todas as refeições por um prato de alface. Deirdre Tobias, um dos pesquisadores, disse em entrevista que "Apesar do dogma predominante, que diz que é preciso cortar gordura da alimentação para emagrecer, as evidências científicas não apoiam essas dietas em relação a outras intervenções alimentares para perder peso em longo prazo".

emagrecer

O estudo foi estruturado para comparar pessoas que fizeram dietas com baixo teor de gordura e pessoas que fizeram outros tipos de alterações alimentares (testes que incluíam substituições de refeições com sopas ou shakes emagrecedores foram excluídos). Participantes que fizeram dietas com poucos carboidratos estavam, em média, 1 kg mais magros que os que cortaram gorduras. Na verdade, as dietas sem gordura só ganharam da dieta usual, aquela em que a pessoa não alterou em nada os seus hábitos alimentares.
Tobias ressaltou a importância de olhar além das calorias para criar um padrão de vida saudável. Uma das estratégias para isso é encontrar novas maneiras de estabelecer uma boa alimentação por um período contínuo, e não só quando se deseja perder peso. Frank Hu, líder do estudo, completa: "As dietas para emagrecimento devem ser adaptadas às preferências alimentares, culturais e condições de saúde do indivíduo. Também devem ser consideradas as consequências para a saúde no futuro".

Cheirar cocô é melhor que tomar antibióticos

Conheça o transplante de fezes: procedimento que promete ser mais eficaz do que antibióticos no combate a infecções.

Pílulas com fezes congeladas

Dificilmente alguém vai falar que cocô serve para alguma coisa boa, mas se você contrair uma infecção durante uma passada pelo Reino Unido, Austrália ou EUA, pode ser que indiquem tomar um pouco de fezes pelo nariz para ter mais chances de cura.
Trata-se do transplante de fezes, procedimento terapêutico que está sendo estudado nestes países - e com resultados que cheiram muito bem. O British Medical Journal (BJM) divulgou um estudo com 516 pacientes infectados por bactérias do tipo Clostridium difficile. A taxa de sucesso entre os que se trataram com o transplante foi de 85%, enquanto apenas 20% dos que tomaram antibióticos se livraram das bactérias.
A técnica consiste em pegar as fezes de um doador saudável, congelar, triturar e passar para o intestino do paciente via um tubo colocado no nariz ou no ânus. Alguns experimentos têm sido feitos com pílulas recheadas com cocô congelado. O método prevê que os microrganismos presentes nos dejetos saudáveis colonizem o estômago doente e curem infecções.
Há até mesmo incentivo ao transplante para além do tratamento de infecções. Testes estão sendo realizados no combate a doenças variadas, como encefalopatia hepática, síndrome do cólon irritável e até autismo.
Os professores que escreveram para o BJM, Tim Spector e Rob Knight, também alertam sobre os perigos da técnica. Dois pacientes curados da Clostridium difficile apresentaram grande aumento de peso após o transplante. Além disso, há uma preocupação com infecções causadas pelo transplante e com a possibilidade de que a técnica cause depressão e ansiedade nos pacientes, já que estudos apontam uma ligação entre esses quadros e micróbios estomacais.
O MRHA, órgão que regula a medicina britânica, já considera o transplante um produto médico. Na Austrália, a técnica está em uso mesmo sem ter sido aprovada pelo governo local. Nos EUA, mais de 500 locais oferecem o transplante fecal e até mesmo um banco para doações de fezes já está operando.

4 benefícios surpreendentes da maconha.

A erva pode fazer bem para o cérebro e até para os pulmões.

maconha

Já se sabe que a maconha pode ter uso medicinal para tratar doenças como náuseas, dor crônica, glaucoma e até retardar os efeitos do Mal de Alzheimer. Mas os benefícios não param por aí e podem ser surpreendentes. Confira:


1. Faz bem para os pulmões

Cof cof cof? Apesar da fumaça densa provocar muita tosse, a maconha pode até melhorar o funcionamento deles. Pelo menos é o que diz um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA. Eles fizeram um teste com pulmões de pessoas que fumavam cigarros comuns e com os que fumavam só maconha. E os fumantes da erva tinham pulmões mais saudáveis.  
"Inalar a maconha profundamente quando fuma pode ser um exercício que ajuda a expandir a capacidade pulmonar", diz Mark Pletcher, médico responsável pelo estudo.
Maconha Medicinal

2. Faz bem para o cérebro

A maconha foi utilizada em alguns estudos para estimular a criatividade - pelo menos até certo ponto. Pesquisadores da University College London, na Inglaterra, observaram que a maconha aumentou a fluência verbal - teste que faz você dizer o maior número de palavras começando com determinada letra - dos participantes de um estudo.
Mas espera aí, não acende ainda. A maconha não vai melhorar 100% da sua criatividade. Você não vai sair por aí tendo as ideias mais inovadoras do mundo.

3. Inibe o câncer

O THC é uma substância química presente na maconha. E muitos pesquisadores acreditam que ele inibe o crescimento de tumores. Isso porque muitos estudos como o da Universidade Harvard, EUA, descobriram isso testando em ratos de laboratório. Além disso, ela alivia as dores causadas pelo câncer e pelos tratamentos para atacá-lo - como rádio e quimioterapia.

4. Ajuda a manter o peso

Apesar da maconha despertar a famosa larica, evidências mostram que fumar a erva está associado com menores taxas de obesidade e diabetes. Outro estudo vindo da Universidade de Harvard sugere que os fumantes de maconha têm a cintura menor. Para realizar o estudo, eles mediram as cinturas e o nível de glicose no sangue de homens e mulheres adultas de 2005 a 2010. A maioria das pessoas que fumava tinha a medida de cintura menor. Não vai sair comendo no fast food também, né? Malandro, se segura. Para fazer a cabeça tem hora.

Maconha pode retardar efeitos do Alzheimer

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Maconha medicinal não é novidade. A erva já é usada mundo afora com vários objetivos: diminuir dores, náuseas e alguns efeitos secundários de condições como glaucoma, dores nervais e câncer. Agora, em meio a diversos debates sobre a droga, cientistas descobriram que ela pode retardar ou parar completamente a progressão do Mal de Alzheimer. Mas calma. Não vai acender ainda. Segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, a dose de maconha que tem o poder de combater o Alzheimer é mais baixa que a de um baseado.

O estudo revelou que pequenas doses de THC (uma substância química presente na erva) diminuem a concentração de uma proteína chamada beta-amilóide no cérebro. O acúmulo dessa proteína é uma das causas do Alzheimer.
Não é a primeira vez que um estudo científico apontou a eficácia do THC na luta contra o acúmulo de proteína no cérebro. Em 2006, pesquisadores do Instituto theScripps descobriram que o THC bloqueou completamente a formação de placas de beta-amilóide. Aliás, o composto funcionou melhor do que os remédios que são utilizados normalmente contra o Alzheimer.
Para os pesquisadores, em doses muito baixas, os benefícios do THC superam qualquer dano que o composto possa causar. “Não estamos defendendo que as pessoas usem drogas ilícitas para prevenir a doença”, disse o co-autor Neel Nabar. “É importante ter em mente que só porque uma droga pode ser eficaz não significa que ela possa ser usada com segurança por qualquer pessoa. Entretanto, estas descobertas podem levar ao desenvolvimento de compostos relacionados que são seguros, legais e úteis no tratamento do Alzheimer. ”

Nasa acredita ter resolvido mistério sobre megaestrutura 'alienígena' no espaço

Ilustração mostra uma estrela atrás de um cometa fragmentado; observações sugerem que esse seja o motivo dos misteriosos padrões de luz da estrela KIC 8462852
  • Ilustração mostra uma estrela atrás de um cometa fragmentado; observações sugerem que esse seja o motivo dos misteriosos padrões de luz da estrela KIC 8462852
Uma estrela enigmática emitindo misteriosos padrões de luz motivou cientistas a sugerir, no mês passado, a possibilidade de vida alienígena naquele local.
Um deles chegou a relacionar o comportamento estranho e incomum da estrela, que lembrava um "enxame de megaestruturas", a uma possível civilização de ETs.
A Nasa (agência espacial americana) vinha monitorando a estrela havia quatro anos, chamada KIC 8462852, e identificou padrões estranhos de luminosidade em 2011 e em 2013.
Agora, achados recentes da agência apontam para a hipótese de que a aparência da estrela provavelmente seja causada por uma família de cometas viajando em uma órbita longa e rara em torno dela.
À frente da família haveria um enorme cometa, que teria bloqueado a luz da estrela em 2011, como foi detectado pela missão Kepler da Nasa.
Depois, em 2013, o restante da família, fragmentos de cometas de diferentes tamanhos, teriam passado novamente em frente à estrela e bloqueado sua luz, motivando os padrões luminosos misteriosos.

Obra alienígena

Quando a estrela foi identificada, o astrônomo Jason Wright, da Universidade da Pensilvânia, disse que parecia "algo que você esperaria ser construído por uma civilização alienígena."
Tabetha Boyajian, pesquisadora na Universidade de Yale, disse se tratar de "algo nunca visto".
Pesquisadores usaram luz infravermelha para detectar movimento de calor em torno da estrela, mas os cometas não estavam visíveis nas observações feitas neste ano, o que deixa o caso ainda em aberto.
"Nós talvez ainda não saibamos o que está ocorrendo em torno dessa estrela, e é isso que a torna tão interessante", afirmou o astrofísico Massimo Marengo, que conduziu o estudo da Nasa, baseado em dados do telescópio espacial Spitzer.
Segundo Marengo, mais observações serão necessárias para esclarecer o caso da KIC 8462852.
"Essa é uma estrela muito estranha, que me lembra quando descobrimos os pulsares (estrelas de nêutrons que emitem ondas de rádio). Eles estavam emitindo sinais estranhos que ninguém havia visto, e o primeiro a ser descoberto foi batizado LGM-1 (iniciais de 'pequeno homem verde', na sigla em inglês)."
Fonte: NOTÍCIAS UOL