terça-feira, 3 de novembro de 2015

Fenômeno foi filmado por câmeras de dois carros e pôde ser visto em outras partes da Tailândia, pela segunda vez este ano

Um meteoro foi visto cruzando o céu da capital tailandesa, Bangcoc, na noite desta segunda-feira (2).

A Sociedade Astronômica Tailandesa confirmou no Facebook que o objeto era um meteoro

























A Sociedade Astronômica Tailandesa confirmou no Facebook que o objeto era um meteoro
O evento foi filmado por câmeras de dois carros e pôde ser visto em outras partes do país. A Sociedade Astronômica Tailandesa confirmou em sua página no Facebook que o objeto era um meteoro.
É a segunda vez em dois meses que o céu de Bangcoc é iluminado por um meteoro.


Fonte:Ultimo Segundo

El Niño pode levar a epidemias de dengue em grande escala, diz estudo

Casos de dengue na Ásia aumentaram junto com aquecimento do oceano.
Cientista diz que temperaturas altas criam condições ideais para epidemia.


Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
Aedes aegypti, transmissor da dengue: altas temperaturas relacionadas ao fenômeno El Niño podem estar estimulando a proliferação do mosquito (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
O fenômeno climático conhecido como El Niño pode desatar uma epidemia de dengue em grande escala no sudeste da Ásia - informaram pesquisadores internacionais nesta segunda-feira (5).
Verificou-se que os casos de dengue aumentaram no mesmo passo que a tendência de aquecimento dos oceanos, o que ocorre em alguns anos, mas não todos. Espera-se que a corrente do El Niño, que já começou e vai durar até o próximo ano, seja uma das mais intensas dos últimos 20 anos.
"As grandes epidemias de dengue ocorrem sem aviso prévio, o que pode sobrecarregar os sistemas de saúde pública", disse o principal autor do estudo, Willem Van Panhuis, professor assistente de epidemiologia da escola de saúde pública da universidade de Pittsburgh.
"Nossas análises mostraram que as temperaturas elevadas podem criar as condições ideais para que uma epidemia de dengue de larga escala se propague".
Os pesquisadores analisaram 18 anos de relatórios sobre a dengue no sudeste asiático, segundo o estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). A tendência foi observada no total de 3,5 milhões de casos reportados em oito países.
Altas temperaturas e proliferação do mosquito
Durante a última temporada particularmente forte do El Niño, que foi de 1997 a 1998, "a transmissão da dengue foi muito alta e coincidiu perfeitamente com as altas temperaturas, que permitiram que os mosquitos se reproduzissem mais rápido e propagassem o vírus da dengue com mais eficácia", afirmou o estudo.
As altas temperaturas nas regiões tropicais e subtropicais foram provocadas pelo El Niño.
A dengue, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é responsável por cerca de 400 milhões de infecções ao ano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência mundial da dengue aumentou dramaticamente nas últimas décadas e agora metade da população mundial está em risco.
Fonte:G1 Globo

Convívio com cães 'reduz risco de asma em crianças'

Estudo com 650 mil crianças revela que cachorro de estimação pode reduzir risco em 15%


 Possuir um cão no primeiro ano de vida diminui risco de crianças terem asma, segundo pesquisadores suecos  (Foto: CDC/ James Gathany)
Possuir um cão no primeiro ano de vida diminui risco de crianças terem asma, segundo pesquisadores suecos (Foto: CDC/ James Gathany)
Crianças pequenas que têm um cachorro de estimação em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um grande estudo sueco.
Ficar exposto a um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância. A pesquisa reuniu dados de 650 mil crianças para chegar a essa conclusão.
O estudo foi divulgado na publicação médica JAMA Pediatrics. Ele se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias.
Porém ainda é necessário aprofundar a pesquisa, pois os estudos mais antigos que foram analisados mostram resultados conflitantes.
Além disso, comprar um cão para uma criança que é alérgica a cachorros não é uma boa ideia, segundo os pesquisadores.
O melhor amigo do homem?
Animais são uma causa comum de alergia. Metade das crianças que têm asma são alérgicas a gatos e 40% a cães, de acordo com a ONG Allergy UK.
Cães fortalecem sistema imunológico de crianças, diz estudo (Foto: Odilon Dimier/Altopress/AFP)Segundo pesquisadores, exposição melhora tolerância a agentes alergênicos (Foto: Odilon Dimier/Altopress/AFP)
Os animais se lambem para se limpar. Durante este processo, células da pele cobertas de saliva, caspa e pelos soltos são eliminadas. Algumas pessoas acabam desenvolvendo alergia a esta caspa animal.
Mas as descobertas desse último estudo sugerem que a exposição à caspa na infância pode ser benéfica.
Crianças que cresceram com um cão em casa tinham menos chance de ter asma aos sete anos do que crianças que não tiveram esse contato.
Viver em uma fazenda em contato com muitos animais parece dar ainda mais proteção, diminuindo o risco de asma em 50%.
 Manter os animais limpos é uma das dicas para evitar realção alérgica, segundo a Asthma UK  (Foto: CDC/ Dawn Arlotta)Manter os animais limpos é uma das dicas para evitar realção alérgica, segundo a Asthma UK (Foto: CDC/ Dawn Arlotta)
"Nossos resultados confirmaram o 'efeito da fazenda' e também vimos que crianças que cresceram com cães tinham 15% menos asma que crianças sem cachorros", disse a cientista Tove Fall, da Universidade Uppsala, na Suécia.
Fall disse que esses resultados estão de acordo com a hipótese da higiene, segundo a qual a exposição à poeira e à sujeira melhora nossa tolerância a agentes alergênicos.
"Essas informações são importantes para pais que estão esperando um bebê ou planejam ter um. Eles não precisam se preocupar em ter um cão, se quiserem."
"Mas se você tem uma criança que já é alérgica, você não deve arranjar um cachorro para tentar curar seu filho. Isso não vai funcionar e provavelmente vai agravar a alergia".

Se você vive com animais, há algumas coisas que pode fazer para diminuir os riscos de uma reação alérgica, segundo a Asthma UK:
- Tente manter os animais fora de seu quarto e, quando possível, também das áreas de convívio
- Banhos regulares em gatos e cachorros podem ajudar
- Você pode tentar usar filtros de ar e um aspirador eficiente. Isso pode ser útil para pessoas com alergia a gatos, mas não há provas claras de que realmente traz benefícios
- Nenhuma raça de cães é à prova de alergias porque todos eles soltam caspa

"Alguns estudos falaram sobre o assunto, mas não um estudo longitudinal com tantas crianças. Desse ponto de vista, esse é um estudo poderoso. Ele é muito bem vindo", disse Amena Warner, da Allergy UK.
Mas a organização diz que é preciso fazer mais pesquisas na área para que isso realmente se transforme em conselhos práticos para pais de crianças pequenas.

Fonte:G1 Globo

Rinoceronte raro que vivia nos EUA chega à Indonésia para salvar espécie

Exemplar de rinoceronte-de-sumatra nasceu em cativeiro em zoo dos EUA.
Especialistas esperam que ele se reproduza para salvar espécie.


Foto mostra rinoceronte-de-Sumatra Harapan, que foi transportado de zoológico nos Estados Unidos para a ilha de Sumatra: objetivo é que animal se reproduza, pois restam poucos exemplares no mundo (Foto: HO/Cincinnati Zoo/AFP)
Foto mostra rinoceronte-de-sumatra Harapan em seu novo lar, na Indoesia: ele foi transportado de um zoológico nos Estados Unidos para a ilha de Sumatra: objetivo é que animal se reproduza, pois restam poucos exemplares no mundo (Foto: HO/Cincinnati Zoo/AFP)
Apropriadamente chamado "Esperança", um rinoceronte-de-sumatra nascido em cativeiro nos Estados Unidos chegou nesta segunda-feira (2) ao seu novo habitat, na Indonésia, onde especialistas torcem para que ele consiga se reproduzir para salvar a espécie em risco de extinção.
Harapan, um macho de oito anos cujo nome significa "Esperança", chegou ao amanhecer a um santuário para a conservação de rinocerontes na ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia, depois de um longo périplo a partir do zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos.
O rinoceronte "está se adaptando bem" depois de viajar 36 horas de avião, barco e estrada, até chegar ao santuário localizado no parque nacional de Way Kambas, declarou à AFP um funcionário do ministério indonésio das Florestas, Bambang Dahono Adji.
"Ele está bem de saúde e tem muito apetite. Esta manhã, observamos que comia todas as folhas", acrescentou.
Só resta uma centena de exemplares
Os rinocerontes-de-sumatra, os únicos da Ásia que têm chifres, são dos menos numerosos do mundo, e atualmente só restaria uma centena de exemplares.
Harapan era o último rinoceronte da espécie nos Estados Unidos, onde não tinha chances de acasalar. Por isso, decidiram levá-lo a Sumatra para que possa se reproduzir.
Seu irmão mais velho, Andalas, foi levado em 2007 de um zoológico de Los Angeles ao santuário de Sumatra. Desde então teve um filhote e espera-se que o segundo nasça em maio.
Segundo Adji, Harapan será posto em quarentena durante pouco mais de duas semanas antes de entrar no santuário.
A partir dali, os encarregados do santuário esperam que siga o exemplo do irmão mais velho e acasale com uma das três fêmeas do santuário.
Fonte:G1 Globo

Degelo antártico pode elevar em três metros o nível do mar, alerta estudo

Área chave da Antártica ocidental já poderia estar suficientemente instável. 
Cientistas usaram modelos para projetar efeitos de 60 anos de degelo.


 Foto mostra baleia emergindo em região antártica; estudo concluiu que, em longo prazo, degelo antártico vai elevar em 3 metros o nível do oceano (Foto:  John B. Weller/The Pew Charitable Trists/AFP)
Foto mostra baleia emergindo em região antártica; estudo concluiu que, em longo prazo, degelo antártico vai elevar em 3 metros o nível do oceano (Foto: John B. Weller/The Pew Charitable Trists/AFP)
Uma área chave da Antártica ocidental já poderia estar suficientemente instável para desaparecer e provocar um aumento de três metros no nível dos oceanos, advertiram cientistas nesta segunda-feira (2).
O estudo, publicado na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" ("PNAS") sucede uma pesquisa feita no ano passado, comandada pelo glaciologista da Nasa Eric Rignot, que advertia que o gelo antártico tinha chegado a um ponto de retração irreversível, que o degelo era incontrolável e podia elevar o nível do mar em 1,2 metro.
Agora, os cientistas do Postdam Institute for Climate Impact Research, da Alemanha, apontaram para os impactos de longo prazo do setor crucial do Mar de Amundsen, na Antártica Ocidental, que - sustentam - "muito provavelmente se desestabilizou".
Simulação de longo prazo
Enquanto pesquisas anteriores "estudaram a evolução futura desta região a curto prazo, aqui damos um passo a mais e simulamos a evolução de longo prazo de toda a camada de gelo da Antártica Ocidental", indicaram os autores nos anais da Academia Nacional de Ciências.
Os pesquisadores usaram modelos informáticos para projetar os efeitos de 60 anos de degelo na taxa atual e previram que "ocorreria uma desintegração completa a longo prazo".
Em outras palavras, "toda a camada de gelo marinha tombará no oceano, causando um aumento global do nível dos mares de aproximadamente três metros", indicaram os autores.
"Se a desestabilização já começou, um aumento de três metros no nível do mar nos próximos séculos a milênio poderia ser evitável", acrescentaram.
Até algumas poucas décadas de aquecimento dos oceanos podem desencadear um degelo com centenas a milhares de anos de duração.
"Uma vez que as massas de gelo forem afetadas, que é o que está ocorrendo atualmente, respondem de uma forma não linear: há uma ruptura relativamente súbita da estabilidade após um longo período no qual se veem poucas mudanças", advertiu o principal autor do estudo, Johannes Feldmann.
Fonte:G1 GLOBO