domingo, 25 de outubro de 2015

Qual é a foto mais engraçada do reino animal?



No dia 11 de novembro, o Comedy Wildlife Photography Awards vai eleger a foto mais engraçada do reino animal. Os mais de 1,5 mil competidores tiveram que obedecer a uma única regra: a imagem deveria ser registrada na natureza – excluindo fotos de cães, gatos ou animais em zoológico.
No site oficial do concurso, o criador, Paul Joynson-Hicks, exalta sua paixão pela fotografia e a importância de preservar a natureza: “Sou um fotógrafo da vida selvagem, extremamente apaixonado pela conservação de nosso meio ambiente. Por isso, é tão importante termos a certeza de que, quando estamos tirando fotos, também estamos cuidando dos animais.”
Veja alguns dos finalistas:

1. Pegando uma carona

2. “Vão atormentar a mãe de vocês”

3. Parafuso

4. “Ai, que ressaca”

5. “Como eu me sinto domingo à noite”

6. Preso na berlinda

7. Vendo o resultado do Enem, na próxima semana

8. Preparando o salão

9. O rei da selva

10. Pensando que é bala “puxa-puxa” 

11. “Sai da minha frente”

12. “Você está falando comigo?”

13. “Livre estou, livre estou”

14. “Não conta pra ninguém que eu te falei”

15. “Bonito, eu? Que é isso...”

16. Tentando um papel em “Harry Potter”

17. Nos embalos da selva à tarde

18. E viveram felizes para sempre

19. “Oh, isso tem mais calorias do que eu pensava”

20. “Quero ver você aguentar esse ataque surpresa”

21. “Porque eu mereço”

22. “De novo, não...”

23. A vingança do Patinho Feio

24. “Não estou disposta”

25. “Essa foi a melhor piada que eu já ouvi”

26. “Partiu academia” #ProjetoVerão

Astrônomos detectam buraco negro consumindo estrela “perto” da Via Láctea

Um time de astrônomos americanos detectou destroços estelares flutuando em torno de um buraco negro em uma galáxia que está relativamente perto da Via Láctea, a cerca de 295 milhões de anos luz de distância. Esse tipo de evento astronômico, conhecido como interrupção de maré, é o mais próximo a acontecer em relação à Terra nos últimos dez anos.
O nome da pequena galáxia elíptica é PGC 043234 e a interrupção de maré se iniciou quando uma estrela passou perto demais de um buraco negro. As poderosas forças gravitacionais do buraco despedaçaram a estrela, que começou a ser sugada para o horizonte de eventos – o ponto sem volta ao redor de um buraco negro. Parte dos destroços está orbitando em volta do buraco, em uma forma semelhante à ilustração abaixo.
Os primeiros a observarem o fenômeno foram os pesquisadores do projeto All-Sky Automated Survey for Supernovae (Busca Automatizada de Todo o Céu por Supernovas, representado pela sigla ASAS-SN). Ele então foi confirmado por diversos outros órgãos e institutos de astronomia.
Matéria em volta de buracos negros geralmente tem uma notável assinatura de raios-X, por conta dos “discos de acreção”. Explicando a grosso modo, esses discos são formados pela matéria se deslocando em volta do buraco, que sofre uma aceleração tão grande que gera energia gravitacional, emitida na forma de calor e radiação, que nesse caso são os raios-X (as ondas azuis na figura e no vídeo). As temperaturas emitidas por um desses discos podem chegar a 10 milhões de graus, de acordo com alguns estudos.
Ao observar esse efeito "mais de perto", os cientistas serão capazes de compreender melhor o que acontece quando uma estrela é tragada por um buraco negro. Os pesquisadores do tema têm analisado as interrupções de marés por três décadas, mas essa é a primeira vez que observam esse fenômeno acontecer de forma tão precisa.
O buraco negro da galáxia PGC 043234 foi batizado de ASASSN-14li, e os astrônomos acreditam que ele tenha uma massa 2 milhões de vezes maior que a do nosso Sol. Isso faz com que ele tenha aproximadamente metade do tamanho do buraco negro que existe na Via Láctea, o Sagittarius A, que possui 4,3 milhões de vezes a massa de nossa estrela.

Conheça 7 das galáxias mais fora do comum no universo

O universo é bem maior do que podemos imaginar. Além da Via Láctea, existem muitas outras galáxias espalhadas pelo espaço. E, como esses sistemas se originaram de maneiras diversas e são compostos de elementos diferentes, temos galáxias com formatos e cores simplesmente incríveis.
Formadas por enormes quantidades de gás, poeira, matéria escura e estrelas, reunimos algumas das galáxias mais fora do comum que já foram encontradas no espaço. As imagens são impressionantes e nos fazem pensar sobre a imensidão do universo. Então, conheça um pouco mais sobre essas galáxias mais do que diferentes e depois nos conte o que você achou de cada uma delas.

#1 - Arp 87

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Mais do que uma, a Arp 87 é a união de duas galáxias. Para entender esse processo de formação é importante lembrar que a colisão entre esses sistemas é comum, e uma das principais evidências de que essas duas galáxias entraram em choque é o rastro que existe entre elas. Os especialistas concluíram que elas se encontraram alguns bilhões de anos atrás e a gravidade agiu sobre a matéria conforme elas se afastaram.
Por esse motivo, é bastante provável que elas voltem a se aproximar e eventualmente se transformem em uma única galáxia. Enquanto isso não acontece, elas estão interligadas por uma linha de estrelas, gases e partículas.

#2 - Galáxia Sombreiro

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Como o próprio nome diz, a galáxia tem um formato que lembra o tradicional chapéu mexicano – a protuberância que aparece no meio do sistema e a “aba” lateral que fica ao seu redor nos permite imaginar um sombreiro.
Mas, ao observar com mais atenção, os especialistas notaram que a galáxia é formada por diversos agrupamentos de estrelas, em vez de um conjunto único e gigante. Porém, eles ainda não sabem explicar como os anéis que formam uma estrutura tão detalhada se desenvolveram. Ainda, há uma grande probabilidade de existir um enorme buraco negro no centro da galáxia.

#3 - Centaurus A (NGC 5128)

Fonte da imagem: Reprodução/European Southern Observatory
Apesar de ter um aspecto mais semelhante ao que nos vem à mente quando pensamos em uma galáxia, a Centaurus A tem suas peculiaridades. Se compararmos seu tamanho ao de outras galáxias perceberemos que ela é especialmente grande e os astrônomos já sabem que sistemas dessa magnitude apresentam formas espirais ou elípticas.
Mas, ao atravessar a poeira e observar a galáxia mais atentamente, os astrônomos descobriram que ela apresenta formas espirais e elípticas ao mesmo tempo – o que é bastante incomum e faz com que essa seja a única galáxia elíptica com braços espirais. A teoria é que a Centaurus A tenha absorvido uma galáxia espiral há milhões de anos, mas esse é só um palpite.

#4 - Messier 83

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Também conhecida como “Catavento-do-sul” e “M83”, essa é uma das galáxias mais brilhantes do céu. O sistema foi descoberto há 250 anos, mas foi classificado como uma enorme nuvem de gás até que os especialistas pudessem analisá-la mais de perto.
Os tons vibrantes de rosa e roxo desse enorme catavento são suas características mais marcantes, além das frequentes explosões de supernovas que foram observadas pelos astrônomos. Atualmente, existem oito supernovas ativas na galáxia e reminiscências de mais de uma centena delas.
A coloração rosa é resultado direto da formação de novas estrelas no sistema, que liberam uma enorme quantidade de energia UV. Essa energia é absorvida pela poeira e pelos gases que existem ao redor, o que resulta nessa aparência cor-de-rosa. Apesar de seu visual diferente, essa galáxia é considerada por muito uma das mais bonitas do universo.

#5 - NGC 474

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Ao observarmos as imagens da NGC 474 é mais fácil nos lembrarmos de criaturas marinhas que vivem lá no fundo dos oceanos do que pensar em uma galáxia. Os astrônomos não sabem ao certo o que pode estar provocando a liberação de uma quantidade tão grande de energia – que é o fenômeno que cria esse visual tão incomum –, mas eles têm duas teorias.
Primeiramente, acredita-se que as conchas possam ser reminiscências de galáxias menores que foram absorvidas pela NGC 474. Mas os especialistas também acham que elas possam ser o resultado de uma interação com a galáxia que fica logo atrás dela, o que seria um indício de que uma colisão pode acontecer.
É interessante notar que, por causa dessas estranhas conchas externas da NGC 474, os astrônomos entenderam que as galáxias mais conhecidas apresentam auréolas irregulares como um resultado de colisões com outras galáxias recentemente – considerando a escala de tempo do espaço, é claro.

#6 - NGC 660

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
A NGC 660 é um tipo raro de sistema conhecido como “galáxia de anel polar”. Para se ter uma ideia, até hoje foram descobertas apenas uma dúzia delas, sendo que os especialistas sabem que existem mais de dez mil galáxias no universo. Essas estruturas são formadas por anéis, estrelas, poeira, detritos e matéria de outras galáxias que orbitam quase que perpendicularmente com relação ao disco central da galáxia.
E você deve estar se perguntando de onde veio todo esse material. Pois saiba que os especialistas acreditam que ele tenha sido desviado de uma galáxia que passou pela região há muito anos. E, como o anel está consideravelmente afastado no disco galáctico, os astrônomos estão observando atentamente a estrutura para ver como a força gravitacional da matéria escura afeta o disco em uma tentativa de entender mais sobre a própria matéria escura.

#7 - Galáxia do Boto (NGC 2936)

Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Basta olhar para a imagem da Galáxia do Boto para entender por que ela recebeu esse nome. Porém, por mais que seu aspecto realmente lembre o mamífero, muitas pessoas enxergam um pinguim protegendo seu ovo. Independente disso, a verdade é que a estrutura é formada por duas galáxias: o “boto” realmente faz parte da NGC 2936, enquanto o “ovo do pinguim” foi catalogado como Arp 142.
A parte do boto costumava ser uma galáxia espiral semelhante à Via Láctea, mas as imensas forças gravitacionais da galáxia mais densa que está atrás dela modificaram consideravelmente seu formato. O olho do boto costumava ser o centro do sistema. Os especialistas acreditam que as duas estruturas devem se fundir dentro de bilhões de anos.

Estrela Supergigante Vermelha

Estrela Supergigante Vermelha

Uma estrela supergigante vermelha é uma estrela de grandes dimensões, de cor vermelha (ou próximo da cor vermelha), cuja massa pode ir de aproximadamente 10 a 40 vezes a massa do nosso Sol. Em termos de volume, as supergigantes vermelhas estão no grupo das maiores estrelas conhecidas.
O diâmetro das supergigantes vermelhas geralmente são de centenas de vezes o diâmetro do nosso Sol, podendo mesmo ultrapassar mil vezes o diâmetro solar.
Uma supergigante vermelha é uma estrela já no final de sua “vida”, tendo saído da chamada sequência principal. Uma estrela está na sequência principal quando em seu núcleo se dá a fusão de hidrogénio em hélio. Depois de se acabar o hidrogénio no núcleo, a estrela sai da sequência principal.
As estrelas de grande massa consomem rapidamente o hidrogénio em seu núcleo, permanecendo pouco tempo na sequência principal. Quando falamos em “pouco tempo”, claro está que estamos a falar à escala astronómica. Se a estrela tiver uma massa entre aproximadamente 10 a 40 vezes a massa solar, a estrela vai acabar por se transformar numa supergigante vermelha.
Este tipo de estrela é bastante brilhante mas relativamente fria, sua temperatura geralmente não ultrapassa os 4.100 K.
A supergigante vermelha, no final da sua “curta” existência, acabará por se transformar numa supernova, uma gigantesca e violenta explosão.

Asteroide passará ao lado da Terra no Halloween

Este será o encontro mais próximo da Terra com um objeto espacial de tamanho porte desde 2006

A NASA anunciou que um asteroide de 280 a 620 metros de diâmetro vai passar do lado da Terra às vésperas do Halloween, no dia 31 de outubro. Mas calma, não é dessa vez que o nosso planeta vai ser destruído e o apocalipse vai ter início: a agência norte-americana enfatizou que o TB145, como foi batizado, não oferece perigo. Eles afirmam que: "A velocidade (do asteroide) é de 35 km/s, número surpreendentemente alto".

asteroide

Se os cálculos da NASA estiverem corretos, o TB145 estará a uma distância de aproximadamente 499 mil quilômetros, ou 1,3 vezes a distância entre nós e a lua. Além disso, será o objeto conhecido que mais se aproximará da Terra até 2027, quando o asteroide 1999 AN10 passará a uma distância ainda menor (também sem risco de colisão).
Mesmo que dessa vez o perigo não seja iminente, a novidade reafirma a necessidade de projetos como este, que pretendem mudar a rota de corpos espaciais. Conhecer melhor os asteroides pode ser um meio efetivo de evitar uma colisão fatal com a Terra no futuro (com sorte, distante). Não será possível enxergar a pedra gigante a olho nu, mas se você tiver um telescópio, pode se posicionar: o TB145 vem aí.