domingo, 28 de julho de 2013

Lobos marinhos aparecem em praias do litoral paulista.Aparição de animais marinhos vindos da Antártica é comum nesta época do ano

                                                        Lobo se confunde com a pedra

ILHABELA – Dois ilustres visitantes chamaram a atenção de banhistas que circulavam pelas praias de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, e na Ponta da Praia, em Ilha Comprida, no litoral sul. A aparição de animais marinhos vindos da Antártica é comum nesta época do ano. Pinguins também já foram vistos nas praias do litoral norte nos últimos dias.
Na manhã de ontem, o lobo marinho visto em Maresias na última segunda-feira ficou por diversas horas se espreguiçando nas pedras e areias da Praia do Curral, em Ilhabela. Segundo moradores, ele apareceu por volta das 6h. A Polícia Ambiental teve que isolar parte da praia para privar o animal de curiosos. A frente fria que atinge o litoral paulista pode ter contribuído para a chegada dos animais, trazidos pelas correntes marítimas.
O lobo marinho de Ilhabela, da espécie Arctocephalus tropicalis, pesava cerca de 90 quilos e media 1,70m, segundo o Aquário de Ubatuba, que enviou uma equipe para avalia-lo. Os técnicos afirmaram que ele tem dois anos de idade e parou na praia apenas para descansar. “O animal está forte, não apresenta ferimentos significativos”, disse o presidente do Instituto Argonauta, Hugo Gallo.
“Esta espécie é comum no extremo sul do nosso continente e nas ilhas que margeiam a Antártica e seu aparecimento no litoral paulista se dá por causa das correntes que vêm da Antártica nessa época do ano, como parte de um fenômeno cíclico da natureza”, explica o oceanógrafo. A equipe técnica do instituto realizou a marcação do lobo-marinho com anilha e foram coletados sangue e pelos para pesquisa. Por volta das 16 horas o animal retornou ao mar.
Já o lobo marinho encontrado em Ilha Comprida seria tratado por um organização não-governamental até que ele retornasse ao mar por conta própria. Ele mede 1,60 metros e também não registrava ferimento aparente.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Desmatamento dispara na Amazônia em maio.



O Ministério do Meio Ambiente deve anunciar daqui a pouco que o desmatamento voltou a avançar fortemente na Amazônia no mês de maio. O site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que traz os dados do sistema Deter mostra que a perda da floresta foi de 464,96 km² no mês, contra 98,85 km² em maio do ano passado, um aumento de quase cinco vezes.
No acumulado desde agosto do ano passado, mês em que se inicia o calendário de cálculo anual de desmatamento, foram perdidos 2337,79 km², contra 1729,89 km² no período de agosto de 2011 a maio de 2012. O levantamento mensal do Deter funciona como um sistema de alerta para a fiscalização e capta somente desmatamentos superiores a 25 hectares
É um revés em um movimento que vem ocorrendo nos últimos anos de queda contínua da taxa de desmatamento – a principal política ambiental do governo federal. Os dados fechados do ano anterior, por exemplo, mostraram que o desmatamento de agosto de 2011 a julho de 2012 foi o menor da história do monitoramento – caiu 29% em relação ao período anterior, chegando a 4.571 km².
Tradicionalmente, é nos meses de seca, normalmente a partir de abril, que a motosserra canta mais alto. Mas nos últimos tempos os desmatadores têm mudado a tática e derrubado a mata mesmo no período de chuva. Apesar de mais complicado logisticamente, eles têm a vantagem de ficar “protegidos” pelas nuvens, que dificultam a visualização do monitoramento por satélite que faz os alertas, e pelas chuvas, que atrasam a chegada de Ibama e polícia ambiental.
Portanto, os dados agora de maio podem ser um pouco mais inflados porque estão deixando à mostra o que aconteceu na região na época da chuva. Mas refletem um alerta que ambientalistas vêm fazendo há algum tempo: de que, apesar dos ganhos obtidos nos últimos anos, o desmatamento não está contido.
Em meados do mês passado, o instituto de pesquisa Imazon, sediado em Belém, e que faz um monitoramento paralelo da perda florestal na Amazônia, também tinha mostrado essa tendência. Na ocasião, Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior da ONG, comentou que o maior gargalo no momento é o chamado desmatamento especulativo, principalmente nas regiões do oeste do Pará e sudeste do Amazonas.
“É gente que derruba com a expectativa de que uma hora vai conseguir regularizar a terra e vendê-la”, diz. “Praticamente, não se vê mais o desmate de quem está na cadeia produtiva e quer aumentar sua área para plantar ou pôr gado. Nesses casos, os mecanismos de comando e controle do governo têm funcionado. Mas o governo vai ter de mudar a estratégia, talvez deixar claro que essas áreas desmatadas para especulação não vão nunca ser regularizadas. Aí cria um prejuízo e pode ser que a prática estanque”, disse ele no mês passado.
Ele alertou também que se esse ritmo se mantiver nos meses de junho e julho, tradicionalmente os de maior avanço do corte raso, por ser período de seca, o desmatamento total pode passar de 6 mil km². Segundo ele, esses dois meses costumam representar 30% do total.

Peixe recém-descoberto está ameaçado em Botucatu. Catalogada pela primeira vez há dois anos, nova espécie de cascudo corre risco de extinção pela presença humana em seu habitat.

SOROCABA - Uma nova espécie de cascudo descoberta em Botucatu, interior de São Paulo, está ameaçada de extinção por causa do turismo. O local de ocorrência do peixe, o córrego Águas de Madalena, afluente do rio Pardo, é muito frequentado por moradores da região por causa de suas cachoeiras. O cascudo foi catalogado pela primeira vez há dois anos pelo pesquisador Fábio Roxo, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista, campus de Botucatu. Em homenagem à cidade, a espécie foi batizada de 'Neoplecostomus botucatu'.
O rio Pardo, que recebe as águas do córrego, é tributário da Bacia do Paranapanema. Em Botucatu, esses rios são muito procurados para lazer, pela ocorrência de belas cachoeiras, como a cascata Véu da Noiva. O próprio autor da descoberta alertou para o risco de desaparecimento do cascudo. "Como esse córrego é um local de recreação da população da cidade, o peixe está sujeito à poluição e à destruição de seu habitat pela interferência humana." Esse cascudo habita cursos d'água de correnteza forte, ficando embaixo de pedras soltas ou lajes de pedra em cachoeira. Seu tamanho varia de 7,8 a 10 centímetros.
Roxo descobriu também uma nova espécie de cascudo - a Hisonotus bocaiúva - há três anos em rios tributários da Bacia do São Francisco, em Bocaiúva (MG). A principal característica desse peixe é o seu tamanho diminuto - apenas dois centímetros de comprimento.
                                               Turismo em cachoeiras é a maior ameaça á espécie

Fóssil de jabuti de 8 milhões de anos é apresentado por universidade do Acre.

As comemorações dos 30 anos de atividades do Laboratório de Pesquisas Paleontológicas (LPP) da Universidade Federal do Acre (Ufac) começaram nessa terça-feira, 16, com a apresentação da sua nova estrela da coleção fóssil: um jabuti gigante, medindo aproximadamente 1,65 metro de comprimento, 90 centímetros de largura de carapaça e um metro de altura. O gigantesco animal, pertencente ao gênero Chelonoidis, viveu durante o período chamado "Mioceno Superior", há cerca de oito milhões de anos. Seus fragmentos fósseis foram coletados em 1995, no Alto Rio Acre, em área do município de Assis Brasil, e montados nos últimos anos, com auxílio de elementos artificiais que representam as patas e a cabeça do jabuti.


"Possivelmente, esses jabutis gigantes, cujo hábitat foi a América do Sul, tenham sido os ancestrais diretos dos animais da mesma espécie, também de grandes dimensões, mas não tanto, que hoje podem ser encontrados apenas nas Ilhas Galápagos", explicou o professor Edson Guilherme, doutor em Zoologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e membro da equipe do LPP.
"Possivelmente, esses jabutis gigantes, cujo hábitat foi a América do Sul, tenham sido os ancestrais diretos dos animais da mesma espécie, também de grandes dimensões, mas não tanto, que hoje podem ser encontrados apenas nas Ilhas Galápagos", explicou o professor Edson Guilherme, doutor em Zoologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e membro da equipe do LPP.
Para Guilherme, "esta descoberta é muito importante, porque nos ajuda a entender como era a vida na região amazônica no passado e mostra, de certa forma, que foram da América do Sul que saíram os primeiros jabutis gigantes que colonizaram as ilhas remotas do Oceano Pacífico". http://www.estadao.com.br/noticias/geral,fossil-de-jabuti-de-8-milhoes-de-anos-e-apresentado-por-universidade-do-acre,1021747,0.htm

Usar celular ou tablet à noite pode prejudicar o sono. Análise de especialista de Harvard alerta que luz emitida por esses dispositivos é especialmente danosa à indução natural da sonolência.




Más notícias para os fãs de Angry Birds, Candy Crush Saga, viciados em Facebook e outras formas de entretenimento digital. Passar muito tempo olhando para a tela de seu smartphone ou tablet durante a noite pode prejudicar o sono e, consequentemente, a sua saúde. O alerta é do especialista Charles Czeisler, da Faculdade de Medicina de Harvard, em um artigo publicado na edição de hoje da revista inglesa Nature.
O tipo de luz emitida por esses dispositivos, segundo Czeisler, é especialmente prejudicial à indução natural do sono, associada aos chamados ciclos circadianos. E em um mundo em que as pessoas já dormem tradicionalmente pouco - e mal -, isso pode ser um problema sério para a saúde. Várias pesquisas publicadas nos últimos anos revelam uma forte ligação entre privação de sono e a ocorrência de doenças como obesidade, diabete, problemas cardiovasculares, enfraquecimento do sistema imunológico e até câncer.
"O sono é essencial para a nossa saúde física e mental. Por isso, é vital que aprendamos mais sobre o impacto do consumo de luz e outras formas pelas quais nosso 'modo de vida 24 horas' afeta o sono, os ritmos circadianos e a saúde", afirma Czeisler.
O "relógio biológico" do organismo é naturalmente controlado pela exposição à luz. Quando a única fonte de luz era o Sol, esse controle era simples: ou era dia ou era noite. Desde que a luz elétrica foi inventada, porém, criou-se uma área cinzenta - ou de penumbra - cada vez maior entre esses dois períodos, que desregula toda a fisiologia do organismo associada aos estados de alerta e sono.
"A exposição à luminosidade no período da noite interfere na liberação de melatonina, que é o hormônio que faz a gente ter vontade de dormir", diz a neurologista Anna Karla Smith, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, há sensores na retina dos olhos que, quando expostos à luz, bloqueiam a liberação do hormônio.
"O resultado é que muita gente continua checando e-mails, fazendo lição de casa ou vendo TV até tarde sem nem se dar conta de que já está no meio da noite", diz Czeisler na Nature.
O fator complicador dos tablets, smartphones, laptops e outros gadgets luminosos, segundo ele, é que a luz do tipo LED usada para iluminar suas telas é rica em radiação azul (de menor comprimento de onda), que interfere muito mais nos ciclos circadianos do que a radiação vermelha ou laranja (de maior comprimento de onda), que prevalece nas lâmpadas incandescentes e na luz natural do entardecer - que inicia a liberação de melatonina.
O período mínimo de sono recomendado pelos médicos é de sete a nove horas por dia. Nos Estados Unidos, porém, cerca de 30% das pessoas empregadas dormem menos do que seis horas, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, citados pela Nature.
Na cidade de São Paulo, a população dorme em média seis horas e meia por dia, segundo pesquisa realizada em 2007 pelo Instituto do Sono da Unifesp (a mais recente disponível). Quase 80% dos paulistanos sofrem de algum distúrbio do sono e mais de 45% têm dificuldade para dormir.
Diferença. Para a publicitária Nicole Bichueti, de 31 anos, a impressão é de que o tablet causa mais insônia do que o smartphones. "Em casa, uso para ler textos extensos, mas evito fazer isso antes de dormir, pois me tira o sono", afirma. "Já com o celular, no qual acesso as redes sociais, costumo ficar até antes de dormir e sinto pouca diferença."
Ela afirma, porém, que quando precisa de boas horas de sono deixa o celular de lado. "Se estou cansada e preciso realmente dormir, nem olho o telefone para não cair em tentação."

terça-feira, 9 de julho de 2013

Vazam imagens de tablet cancelado da Nokia Protótipo do tablet vazou em site sul-coreano. Aparelho teria sido cancelado para dar lugar a outro com Windows 8.1.



Desde que a Nokia e a Microsoft firmaram os acordos que levaram o Windows Phone 8 aos aparelhos Lumia, todos esperam que um tablet produzido pela companhia finlandesa surja com o sistema operacional da sua nova parceira.
Muitas notícias a esse respeito surgiram no último ano, bastando dar uma rápida procurada aqui mesmo no Tecmundo.
E a postagem de um usuário em um fórum de video games sul-coreano trouxe finalmente algumas imagens do que seria um protótipo deste aparelho. O problema, segundo apurou o The Verge, é que tal versão do tablet teria sido cancelada.
Na verdade a ideia continuaria sendo trabalhada, mas a primeira versão, com Windows RT, teria sido deixada de lado pela Nokia, tudo para favorecer o trabalho com o Windows 8 completo – provavelmente já com a versão 8.1 do sistema operacional da Microsoft.
Falando um pouco do protótipo vazado na internet, segundo o WP Central, ele se mostra um tablet de tamanho razoável, trazendo um display com cerca de 10 polegadas. Com um codinome bem sugestivo, “Nvidia P1001”, o portátil viria com um processador Tegra 3 e contaria com  2 GB de memória RAM e saídas HDMI e USB 3.0.

Droid Ultra: vazam especificações do próximo flagship da Motorola. Aparelho terá tela de 5 polegadas e também deve contar com o processador mais poderoso da Qualcomm.

Novas informações de fontes ligadas à Motorola Mobility afirmam que o próximo flagship — o aparelho top de linha, como também pode ser chamado — deve ser mesmo o Droid Ultra. Pouco se sabia sobre o aparelho até agora, mas novos detalhes vazaram e parecem ser reais. E os principais deles dizem respeito às configurações de hardware que estarão presentes no smartphone.
As principais características são a tela e o processador que devem estar presentes no dispositivo. Espera-se que ele chegue ao mercado com uma tela de 5 polegadas e resolução Full HD (1080p), o que seria muito importante para que ele possa competir com os principais aparelhos que estão atualmente na liderança do mercado — como o Samsung Galaxy S4 e o Sony Xperia ZQ.
Quanto ao processador, teremos nada menos do que o atual chip mais rápido da Qualcomm: o Snapdragon 800. Tendo esses dois atributos como os principais fatores que devem levar o Motorola Droid Ultra ao sucesso no mercado, espera-se que ele consiga bons números em todo o mundo. Espera-se que novos detalhes sejam revelados em um evento programado para o próximo dia 11.http://www.tecmundo.com.br/motorola/41784-droid-ultra-vazam-especificacoes-do-proximo-flagship-da-motorola.htm

domingo, 7 de julho de 2013

Brasileiro quer TVs maiores e ‘smart’. Cresce a procura por televisores com acesso à internet, telas com mais de 46 polegadas e melhor qualidade de imagem

SÃO PAULO – O aparelho de televisão ideal do brasileiro é grande, conectado à internet e com tela de alta definição. É o que apontam representantes do mercado com quem o Link conversou. Os números sustentam as afirmações: vende-se cada vez mais telas acima de 46 polegadas e televisores que acessam a internet. Tecnologias LED e Full HD já são praticamente padrão.


Conhecidas como smart TVs, ou TVs conectadas, os televisores com acesso à internet usam a rede Wi-Fi da casa e levam um pouco da experiência da internet para a tela grande, por meio de aplicativos de serviços de internet (como o YouTube ou Netflix) ou por um navegador.

“O consumidor quer deixar de ser passivo”, diz Luciano Bottura, gerente de comunicação e marketing da Sony Brasil. “A TV conectada traz mais conteúdo e entretenimento.”
A praticidade é sentida pelos consumidores que adotaram o formato. O economista Rodrigo Saback, que tem uma TV com acesso à internet, diz que a compra “valeu muito a pena”, apesar de uma dificuldade inicial para configurar o Wi-Fi. “Precisei de algumas visitas da assistência técnica para resolver”, diz Saback. “Hoje gosto da possibilidade de baixar aplicativos diretamente nela e a praticidade de acessar tudo de maneira rápida, inclusive arquivos em meu computador, sem a necessidade de cabos.”
Esse tipo de televisão está ampliando a participação tanto nas ofertas das empresas quanto nas vendas no varejo. “Nossa participação de televisores ‘smart’ mais do que dobrou em dois anos”, diz Julio César Trajano Rodrigues, diretor comercial da rede Magazine Luiza.
“Um dia, todas as TVs serão conectadas”, diz André Sakuma, gerente de produto para a área de TV da Samsung, que deve ter um aumento de 30% nas vendas desse tipo de televisor. A LG estima que 70% dos seus modelos à venda em 2013 terão acesso à internet, segundo Fernanda Summa, gerente de marketing de entretenimento doméstico da empresa.
Avaliações independentes confirmam o avanço. A consultoria GFK diz que o número de TVs conectadas vendidas em maio deste ano é 25,3% maior que no mesmo mês em 2012. Uma pesquisa de fevereiro da CVA Solutions revela que 85% dos brasileiros querem uma TV desse tipo na próxima compra.
“Há uma combinação de disponibilidade maior de modelos com interesse do consumidor. O uso das mídias sociais, a quantidade de aplicativos que vêm nessas TVs estimulam muito esse mercado”, diz Alex Ivanov, diretor de negócios responsável pela área de consumo eletrônico da GFK.
A possibilidade de conseguir comprar uma TV do tipo é maior hoje. Há modelos de 32 polegadas que custam em torno de R$ 1.200. Entre modelos maiores, há muitas opções na faixa dos R$ 2.000.
Imagem. A procura por aparelhos cada vez maiores é a outra grande tendência apontada por todos os entrevistados peloLink. No tempo da TV de tubo, até os anos 1990, a televisão de 29 polegadas era referência de tela grande. Com o advento das telas planas, primeiro plasma, depois LCD e LED, o padrão de 42 polegadas foi considerado imponente por bastante tempo pelo consumidor.
Agora, o significado de “grande” é ter pelo menos 46 polegadas. Segundo dados da Sony, o mercado de telas com este tamanho ou mais deve crescer 50% em 2013, enquanto que para a empresa o número chega a 80%. Dos sete novos tamanhos de tela lançados pela Sony este ano, quatro são de 46 polegadas para cima (47, 50, 60 e 70).
Os limites de tamanho das telas grandes continuam sendo expandidos. LG e Sony têm hoje as maiores TVs do Brasil, a LM9600 e a XBR-84X905, ambas com 84 polegadas (mais informações nesta página). A Samsung, cujo maior modelo no País é de 75 polegadas (ES 9000), lançará uma TV de 85 polegadas no segundo semestre.
Eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 impulsionam a procura por telas maiores, na avaliação dos entrevistados. Na outra ponta, as telas menores têm perdido espaço. Ivanov, da GFK, diz que as telas de até 32 polegadas tinham 43% do mercado em 2012. Hoje, representam apenas um terço.
As tecnologias que fazem as telas terem cada vez mais nitidez também evoluíram. A última palavra de qualidade de imagem é o chamado 4K ou Ultra HD, que permite uma resolução horizontal e vertical duas vezes maior do a de alta definição (Full HD). Os televisores da LG e da Sony de 84 polegadas são os primeiros modelos 4K a chegar ao Brasil. Ambos foram lançados no fim de 2012. A Samsung promete TVs 4K para este semestre, enquanto LG e Sony devem lançar mais modelos com a tecnologia.