quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Guia Einstein de viagens no tempo.

Einstein provou que dá parta construir uma máquina do tempo que vá até o futuro. O problema é voltar: a ideia de viajar ao passado continua desafiando a ciência.

Uma vez que a física estabelece que o tempo não é fixo, estático e imutável, como todo mundo pensava até Einstein mudar as regras, passamos ao status de viajantes do tempo.
Sim, viajar pelo tempo é possível e é exatamente isso que estamos fazendo agora. Como a passagem do tempo para nós depende de nossas circunstâncias gravitacionais (ou seja, da curvatura do espaço-tempo, ditada principalmente pelo Sol nessas redondezas), nada impede que estejamos rapidamente acelerando rumo ao futuro, se comparados a uma civilização que tenha decidido se realocar nas redondezas de um buraco negro. Cada região do espaço - e nós com ela - tem seu próprio relógio.
A teoria da relatividade restrita vai ainda mais longe e sugere como podemos saltar para o futuro, sem violar nada (exceto, talvez um limite de velocidade conservador imposto pela polícia rodoviária interestelar). Para visitar o ano de 2030, por exemplo, basta fazer uma viagenzinha de alguns minutos a uma velocidade próxima à da luz. Pronto, estamos lá.
Claro, atingir essa velocidade é muito complicado, porque a relatividade também sugere que sua massa aumenta se você vai muito rápido, e seria preciso muita energia para impulsionar uma pessoa a algo que se aproxime da velocidade da luz. No momento, os viajantes do tempo mais intrépidos que temos são os astronautas. Quando eles passam seis meses na Estação Espacial Internacional, voando a 28 mil km/h, avançam gloriosos 0,007 segundo no futuro.
Então, visitar o amanhã é mais que uma possibilidade - já acontece. O complicado é voltar.
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A relatividade restrita estabelece que a velocidade máxima permitida nouniverso é a da luz, 300 mil km/s. Quando esse marco é atingido por um observador, o tempo literalmente para. Se quisermos mudar de direção e voltar no tempo, em tese, precisamos viajar mais depressa que a luz. Não pode.
Mas há uma forma de voltar ao passado, e ela emerge da relatividade geral. Entram em cena os buracos de minhoca. Eles são aparentados dos buracos negros, com uma diferença. Em vez de produzir um furo no espaço-tempo que vai desembocar fora do Universo, esse furo acaba saindo em outro ponto do mesmo Universo, criando efetivamente um túnel atravessável. Ele pode levá-lo não só para outro lugar do espaço, mas também para outro ponto do tempo - inclusive no passado.
"A ideia é que você entra por uma boca do buraco de minhoca e sai pela outra em um lugar diferente e em um tempo diferente", explica Stephen Hawking, físico britânico que não se entusiasma muito com a possibilidade de viagens no tempo com direção ao passado.
O problema básico é que, se você pode retornar ao passado, pode, por exemplo, matar o seu avô antes que ele conhecesse a sua avó. Esse evento, por sua vez, o impediria de existir, o que inviabilizaria sua viagem no tempo em primeiro lugar, e você não mataria seu avô. Mesmo desconsiderando por um momento a desumanidade que seria matar o seu próprio avô, admitamos que há um problema aí. Um paradoxo que viola as relações de causa e efeito - em essência, o que dá sentido ao Universo.
Por isso, apesar de a teoria permitir a existência de coisas como buracos de minhoca, Hawking acredita que algo na natureza impediria sua formação. Ele é defensor de uma "conjectura de proteção cronológica" - a ideia de que as leis da física, de algum modo ainda não compreendido, impediriam qualquer possibilidade de viagem para o passado.
Se ele tem razão ou não, ninguém sabe. Mas é fato que, se temos hoje viajantes do tempo vindos do futuro visitando seus avós com más intenções, eles são bem discretos.
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O tema de viagens no tempo é um em que a vida imitou a arte. Antes que Einstein elaborasse o arcabouço teórico que permitiria as jornadas temporais, H.G. Wells já descrevia, em seu clássico romance A Máquina do Tempo, como passado e futuro eram apenas parte de uma dimensão adicional, num espaço-tempo quadridimensional. O livro foi publicado em 1895, dez anos antes da teoria da relatividade especial. Teria Wells viajado no tempo para se antecipar à ciência?

Aquecimento global já é irreversível, dizem cientistas.

Apesar de a COP 21 ser vista como uma vitória, especialistas acreditam seja tarde demais para impedirmos um aquecimento acima de 1,5 ºC.

Todos os países do mundo se comprometeram a tentar não piorar a situação climática da Terra na semana passada. O acordo, assinado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 21, estipula os esforços necessários para que que a temperatura terrestre não suba mais do que 2ºC até o fim do século. O tratado é um marco histórico: 195 nações cooperando para salvar o mundo, literalmente. Só tem um problema: alguns cientistas dizem que talvez já seja tarde demais para fazermos o trato dar certo.

Calor

Não que seja impossível, mas as nossas chances não seriam boas - menos da metade. O "Acordo de Paris", como foi chamado o plano que saiu da COP 21, é que, se todas as metas de cortes de emissões estipuladas ali forem cumpridas, teremos 66% de chance de mantermos o aumento da temperatura abaixo dos 2ºC. Mas talvez isso seja otimismo demais. Para o climatologista Kevin Anderson, da Universidade de Manchester, essa probabilidade seria de no máximo 33%, informa o jornalista Claudio Angelo, neste artigo da ONG Observatório do Clima. Anderson deu uma baixada nos ânimos daqueles que enxergavam o acordo como a salvação certa: "As metas do Acordo de Paris não são consistentes com os 2ºC. Não são baseadas em ciência e não têm nada a ver com equidade", afirmou durante COP.
O ponto principal é como você vê as coisas. De acordo com Anderson, os cálculos que visam os 2ºC se dividem em dois tipos: 1- Os que acreditam que a emissão máxima de gases poluentes aconteceu em 2010, não contando que elas subiram, ou subirão, desde então. E 2- Os que levam em conta as chamadas "emissões negativas". É a ideia de que um rápido plantio de florestas, acompanhado de uma evolução em bioenergia pode servir como um contraponto para os problemas já apresentados. Anderson não acredita muito nisso. Segundo ele, não se sabe ainda como funcionariam, em grande escala, esse volume maior de produção de energia provindo de meios como a cana de açúcar- o professor afirma que isso poderia até gerar um conflito quanto a produção de alimentos.
Anderson não está sozinho nessa briga. Ele é mais um entre os descrentes do cumprimento do acordo. "A meta dos 2 °C permitiu políticos a fingirem que estavam se organizando, quando, na verdade, a maioria fez pouco. Fingir que estavam perseguindo essa meta inatingível permitiu que governos ignorassem a necessidade pela adaptação massiva para a mudança climática", afirmou o professor da Universidade da Califórnia, David Victor, na revista Nature.
Outra possibilidade é que tanto os que acreditam na proposta, quanto os descrentes estejam certos. Como mostrou, em 2007, relatório do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), a teoria chamada "overshoot" clama que a temperatura vai passar dos 2ºC sim, mas depois se estabilizaria e voltaria a cair. Nesse caso, ninguém ganha. A mudança não levaria meses ou anos, mas décadas. E quando voltasse a diminuir, a alta temperatura já teria causado muito estrago para o ambiente, com o aumento do nível do mar, e a morte de animais da decorrência disso.

Cientistas criam camarão vegetariano feito de algas

Alimento promete causar menos impacto sobre o meio ambiente, e também pode ser mais saudável que o natural.

"Nós devemos consumir comida, sem consumir o oceano". Esse é o slogan da start up New Wave Foods, empresa criada pelas biólogas americanas Dominique Barnes e Michelle Wolf, da Universidade Carnegie Mellon e do Instituto Scripps de Oceanografia, com uma proposta ambiciosa: criar um camarão artificial, que seja tão gostoso e saudável quanto o natural - só que feito de algas e proteínas.

Camarão

A empresa ainda não divulgou os detalhes sobre a produção do camarão feito de algas, nem qual é a aparência dele (a imagem acima é meramente ilustrativa). O camarão artificial promete ser mais saudável, pois sua produção não envolve o uso de antibióticos, e também mais ecológico.  A caça descontrolada do camarão é um problema, que pode causar a extinção da espécie. No Brasil, desde 2008, é crime ambiental pescar os camarões de espécie rosa, sete barbas, branco, santana e barba ruça durante seus períodos de reprodução (as datas variam conforme a região do país, mas o período de proibição pode chegar à quatro meses em algumas áreas, como na divisa entre Rio de Janeiro e Mato Grosso). A versão sintética poderia ajudar a suprir a demanda por camarão, diminuindo a pesca irregular.

A ideia da empresa nem sempre foi focar nessa pequena -e deliciosa- criatura do mar. Inicialmente, o plano era tentar salvar tubarões. A proposta inicial era criar, em laboratório, um produto que se assemelhasse às barbatanas do peixe carnívoro. Em 2013, a Universidade de Dalhousie, no Canadá, estimou que cerca de 100 milhões de tubarões são mortos anualmente pela pesca. Porém, os objetivos mudaram quando Michelle e Dominique perceberam que poderiam atingir ainda mais gente. Camarão é o fruto do mar mais consumido nos Estados Unidos.

O alimento ainda está sendo desenvolvido, mas um elemento de sua composição já está definido, uma estirpe de algas (parte que funciona como raiz da planta) usada como alimento por camarões. É  justamente essa substância que deixa o animal com a cor e o gosto que ele possui em natura. Ainda não há datas para o lançamento oficial do produto, mas uma primeira leva feita para testes e demonstrações está planejada para fevereiro, nos Estados Unidos.

Ciência comprova: dinheiro traz felicidade.

Fazer compras proporciona mais felicidade no longo do tempo, enquanto que gastar dinheiro com experiências garantem mais intensidade ao sentimento.

meninas fazendo compras

E a forma como você gasta suas economias neste mundo materialista também interfere no sentimento - podendo ser mais prolongado ou mais intenso. 
A pesquisa foi realizada pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. A diferença desse estudo é que, em vez de avaliar nas expectativas das pessoas em relação às compras ou nas lembranças que elas construíam do momento, o foco é no momento.
No experimento, os pesquisadores avaliaram o que os voluntários sentiam no ato da compra e nas primeiras semanas após a aquisição de um novo bem. Os itens avaliados variavam de roupas a eletrodomésticos como cafeteiras, por exemplo. Também foram investigadas as compras vinculadas ao lazer, como entradas em zoológicos e cinemas.
O que eles descobriram? Que as compras que realizamos estão relacionadas ao tipo de felicidade que sentimos. As pessoas que adquirem bens materiais como um sofá novo, por exemplo, experimentam mais momentos de felicidade nolongo prazo, por estarem sempre em contato com o conforto que aquela compra proporcionou.
Já os que pagam para viver experiências, sentem felicidade de forma muito mais intensa, mas mais fugaz. De todo modo, fica a lembrança de um bom momento, que sempre pode ser revisitada.

Foguete da SpaceX faz pouso de sucesso após lançamento de satélites.

Empresa americana conseguiu realizar aterrissagem do foguete após quatro tentativas fracassadas no mar. Desta vez, o pouso foi realizado em terra.

Um fato inédito na história espacial - e que vai revolucionar nossas viagens ao espaço. A empresa americana SpaceXconseguiu realizar um pouso bem sucedido do foguete Falcon 9, que retornou do espaço. Já haviam sido feito quatro tentativas anteriores de aterrissagens no mar, mas todas haviam dado errado. Nesta segunda (21), entretanto, o pouso em terra foi um sucesso.


SpaceX


Com esse feito, os foguetes poderão ser reutilizados como naves espaciais - uma economia de muitos milhões de dólares. 
O Falcon 9 decolou às 20h29 do dia 21 de dezembro (23h29 no horário de Brasília), numa missão para colocar 11 novos satélites em órbita. Após o lançamento, a parte do foguete responsável pela propulsão começou seu retorno à Terra. Apenas 11 minutos depois, pousou suavemente, em posição vertical. Ele chegou a subir cerca de 200 km antes de voltar.
A empresa fez um vídeo especial para falar sobre o lançamento. Você pode assistir aqui embaixo:



Fonte: Super Interessante

Chineses estão comprando ar engarrafado produzido no Canadá.

A população chinesa está entrando em pânico com os altos níveis de poluição - e a mais nova solução é ar enlatado.

No início de dezembro, Pequim, capital da China, emitiu um alerta vermelho por causa dos altos níveis de poluição do ar. Esse sinal é o nível mais grave de uma escala que vai até quatro, e nunca havia sido utilizado na história da cidade. Em menos de duas semanas após o primeiro, outro alerta foi emitido. Ar engarrafado pode não parecer uma boa ideia, mas, segundo a start-up canadense Vitality Air, a alternativa está fazendo sucesso entre os chineses.

ar enlatado

A garrafa com ares mais puros está disponível em duas opções: oxigênio puro, com 97% de oxigênio e 3% de outros gases, ou "ar fresco e limpo", com 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e uma pequena quantidade de outros gases. Se você escolher a segunda opção, ainda pode ter o seu ar enlatado no Parque Nacional Banff, em Alberta, Canadá, ou pagar um pouco a mais para que ele seja recolhido perto do lago. Com R$ 90 reais, é possível comprar 10 litros do oxigênio puro, que garante aproximadamente 200 inaladas, ou 7,7 litros do "ar fresco e limpo", suficientes para 150 inaladas.
A companhia diz que o produto pode melhorar a ressaca, ajudar com problemas de alerta e até facilitar a performance em atividades físicas. E, claro, ele também é vendido como "a solução para a poluição". Levando em consideração que uma pessoa respira, em média, 25.000 vezes por dia, e que o ar que mais se aproxima da nossa composição atmosférica atual é o "fresco e limpo", se alguém quisesse viver desse ar puro, teria que gastar cerca de R$ 15 mil reais. Por dia.
"A nossa primeira remessa de 500 garrafas de ar puro acabou em quatro dias", diz o cofundador da marca, Moses Lam. O único problema agora é suprir a demanda, já que cada garrafa é produzida artesanalmente.

Quem é Charles Manson? Conheça a vida e história desse controverso criminoso.

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Muito tem se falado a respeito do novo casamento do serial killer, líder de seita e lunático de maneira geral e abrangente, Charles Manson. Entretanto, como se trata de uma figura estrangeira, há muita gente que ainda não conhece esse demônio encarnado. Então, trazemos pra vocês uma resumida história da vida e dos feitos desse homem, temido, odiado e reverenciado no mundo todo e diretamente ligado à música “Helter Skelter”, dos Beatles. Sem mais, descubra quem é o psicopata-mas-nunca-assassino Charles Manson ouvindo essa ótima canção:


Condenado à morte

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Filho de uma prostituta e um alcoólatra, que o rejeitaram e abandonaram durante toda a infância, quando Charles Milles Manson nasceu, em 1934, foi quase que diretamente para a vida nos reformatórios juvenis, de onde só foi realmente sair da prisão com 33 anos, quando formou uma comunidade alternativa – ou o início de sua seita – em um rancho perto de Los Angeles, chamado Spahn Ranch.
Lá, achava que iniciaria um novo método de vida, baseado em leituras ocultistas do satanismo e xamanismo, que lhe causavam uma impressão de grandeza e controle do Universo por se sentir conectado com o cosmos. Claro que, para isso, usavam LSD e outras drogas, o que levou o grupo a se chamar de “Família Manson”. Esse alegre grupo idolatrava as ideias de Manson, chegando inclusive a dizer que ele seria reencarnação de Cristo, algo que ele sempre negou.

Pai de família?

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Além de ser abusado, espancado e abandonado durante toda a juventude, Manson começou a sodomizar jovens e agredir outros detentos, e, numa de suas muitas entradas e saídas de prisões, aos 19, tentou ser “normal”, e chegou a casar e ter um filho, Charles Manson Jr. Vivendo em serviços gerais e desiludido, começou a roubar carros, mais tarde virando também cafetão e ladrão de lojas. Chegou ao ponto de dar golpes usando drogas para estuprar mulheres.
Apesar do filho, como se pode perceber, Manson tinha outra visão – bem menos humilde – de si mesmo e da vida, inclusive compondo canções ao modelo dos Beatles, banda que adorava, e afirmando que poderia chegar a ser maior que eles. Junto com isso, fingia-se guru místico e falava de budismo e espiritualidade numa época em que isso era incomum, trazendo-lhe a aura de um artista inovador, e não um mero lunático.

Desiludido

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Aos 32, quando ia ser libertado, preferiu continuar preso. E deveria, já que, do lado de fora, conheceu as gangues de motoqueiros, as drogas, as meninas impressionáveis e seu grupo-família, com o qual se alimentaria de restos e roubaria para manter a vida de hippie distorcido.
Em seus devaneios, Manson acreditava que logo aconteceria uma guerra entre os brancos e negros, sendo que os últimos venceriam, mas não saberiam o que fazer após obter o controle. Seu plano era se esconder no deserto, com seus seguidores. Ah, haveriam 5 “anjos” nessa revolução: os 4 Beatles e Manson. É, eu sei, é coisa de doido, mesmo. Mas o pior está por vir…

O crime

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A última – e definitiva, aparentemente – prisão de Manson foi pela morte ocorrida em 9 de agosto de 1969, quando a atriz Sharon Tate, esposa do cineasta Roman Polanski, foi assassinada pelo grupo de Manson, que invadiu a casa do casal em Bel Air. Tate estava grávida de 8 meses, e mesmo assim foi esfaqueada, espancada e torturada até a morte. Com seu sangue, mensagens nas paredes, que diziam “porcos”, “morte aos porcos”, “eleve-se” e “helter skelter”.
Teoricamente, esse e outros crimes teriam a autoria mental de Manson, que não estava no evento, e teriam sido usados para dar início à tal guerra racial prevista por Manson, que se chamaria justamente “Helter Skelter”, a música dos Beatles – que, por sua vez, estaria repleta de mensagens sobre o tema. Felizmente, Manson foi pego e condenado à morte, em 1971, mas sua pena se tornou prisão perpétua, que até hoje cumpre em um presídio na Califórnia. E agora, nos dias atuais, vai se casar lá dentro!
Se quer saber quem é Charles Manson em uma frase, ele mesmo te responde:




E esse aqui, onde fala de sua vida:




Fonte: FATOS DESCONHECIDOS

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Precisando de emprego? A Nasa está contratando astronautas

Veja se você tem as qualificações. (Provavelmente não.)

A situação está difícil, eu sei ? desemprego batendo em 8%, a maior taxa desde 2007. Pois então, a Nasa anunciou que abre vagas de astronauta mês que vem, a partir do dia 14 de dezembro.


Astronauta
Um pequeno passo para a humanidade, um grande passo para a sua carreira


Antes de ir atualizar o currículo, cheque as qualificações exigidas:
- precisa ser cidadão americano, sorry. Mas não precisa ter nascido nos Estados Unidos. Ou seja, é mais fácil ser astronauta do que presidente.
- diploma em engenharia, matemática, ciências biológicas ou físicas.
- três anos de experiência em alguma tarefa similar (o que é similar a ser astronauta?) ou mil horas-voo como piloto de jato.
- pressão sanguínea de no máximo 14/9.
- altura entre 1,75m e 1,90m. Droga, estou fora.
Não vai ser fácil mesmo para quem cumprir as qualificações. Da última vez que a Nasa abriu vagas, 6.400 pessoas se inscreveram e só oito foram escolhidas. Mas quem for escolhido tem uma probabilidade razoável de ir para Marte ou de pelo menos pousar num asteroide.
Hoje há 47 astronautas ativos na agência espacial americana. Ao longo da história, foram pouco mais de 300. O salário inicial varia entre 250 mil e 540 mil reais por ano.
Veja abaixo o anúncio das vagas, na voz do astronauta Charles Bolden, administrador da Nasa:


Fonte: Super Interessante

A China quer clonar cachorros

Com um investimento de até R$ 111 milhões, a ideia é criar um lugar para a clonagem de vacas, cavalos e cães.

A cidade de Tianjin, no nordeste chinês, está planejando criar o maior laboratório de clonagem do mundo. Lá, seriam clonados cavalos, vacas e também cachorros.

Cachorros parecidos

De acordo com reportagem do site China Daily, o projeto, que pode custar até R$ 111 milhões, será uma parceria entre a área de desenvolvimento tecnológico e econômico da cidade com a companhia Yingke Boya Gene Technology, subisidiária da maior empresa chinesa do ramo de células-tronco, a Boyalife Group Ltd.

Os objetivos nas clonagens variam em cada espécie. Os cavalos serão replicados de campeões de corrida, visando que os genes do campeão continuem vivos. Os cachorros, por outro lado, serão utilizados como farejar drogas, ou até mesmo pessoas soterradas em dessastres naturais. Já os bovinos seriam reproduzidos visando o consumo humano de carne e leite. A ideia é que o número de espécies clonadas aumente ao longo do tempo. Em entrevista ao jornal britãnico The Guardian, executivo-chefe da Boyalife, Xu Xiaochun, afirmou que está nos planos de longo-prazo, clonar animais em extinção, incluindo um panda gigante. "Isso vai mudar nosso mundo e nossas vidas", afirmou "Fará nossa vida melhor. Então estamos muito, muito ansiosos com isso", completou Xiaochun.
A clonagem não é uma novidade na China. Estima-se que uma única companhia, chamada Benjing Genome Institute, clone cerca de 500 porcos anualmente, para fins de pesquisas médicas. A própria Yingke Boya já firmou uma parceria  com a Sooam Biotech Research Foundation, empresa sul-coreana, e planeja clonar até o fim do ano 550 cães.
Além do laboratório, o novo projeto vai incluir um banco genético e um salão de exposições científicas e educacionais. Não foram reveladas datas sobre a construção ou a inauguração do local.

Cientista que diz que carne processada dá câncer vai continuar a comer bacon.

Um dos líderes do estudo da OMS, o professor australiano Bernard Stewart, disse que a recomendação não é parar de comer carne processada —é reduzir.

A OMS declarou nesta segunda-feira que carnes processadas como presunto, salsicha e bacon podem causar câncer. O segredo para se manter saudável, como explica Bernard Stewart, é a moderação: "Para aqueles que estão comendo carne processada muito regularmente, vamos dizer, mais de cinco dias por semana, são essas pessoas que devem substituir esses alimentos com peixe ou até com alguma refeição vegetariana". Ele completa: "Eu também gosto de salame, bacon e bife, ocasionalmente". Os alimentos foram colocados no grupo 1, ou grupo dos carcinogênicos para humanos. Nele, se encontram também os cigarros, fato que gerou uma onda de preocupação entre os fãs dos processados. Não é para menos, afinal, o tabagismo mata mais de 5 milhões de pessoas por ano.
Acontece que o sistema de classificação da OMS é bem impreciso. Para ter uma ideia, no mesmo grupo 1, está a luz do Sol. Os grupos colocam juntos todos os agentes que possuem o mesmo grau de evidência, ou seja, o quão confiantes estão os especialistas que determinados fatores e produtos podem levar uma pessoa a desenvolver câncer. A evidência que carne processada é carcinogênica é grande, assim como a do cigarro, da radiação solar, da poluição atmosférica e das bebidas alcoólicas -todos estão no grupo 1.
bacon
Isso não quer dizer que carne processada mata tanto quanto cigarro. Nos Estados Unidos, as chances de uma pessoa ter câncer colorretal são de aproximadamente 4,5%. De acordo com a OMS, se ela comer uma porção de 50 gramas de carne processada por dia, o que dá mais ou menos duas fatias de presunto, essa chance aumenta em 18%. Ou seja, vai de 4,5% para 5,3%. Nem de longe esses dados se comparam com os do cigarro: nesse caso, os fumantes possuem chances até 30 vezes maiores de desenvolver câncer de pulmão do que os não fumantes.
No total, são cinco categorias. Para entrar na primeira, o produto ou fator tem que, comprovadamente, causar pelo menos algum tipo de câncer em humanos, como é o caso da carne processada. No grupo 2A, em que entrou a carne vermelha, ficam os que provavelmente são carcinogênicos. Existem evidências suficientes em animais, mas limitadas em humanos. Além da carne vermelha, estão presentes alguns pesticidas, como o DDT e o glifosato. Já as outras três categorias são ainda mais incertas, e envolvem café, chá e campos magnéticos.

Cientistas estão desenvolvendo uma linguiça que previne o câncer.

Depois que a Organização Mundial da Saúde afirmou que carnes embutidas podem dar câncer, um grupo de cientistas querem transformar esses alimentos na prevenção da doença.

Se você está desesperado desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma relação entre o consumo exagerado de carnes processadas e câncer, hoje é seu dia de sorte. Um time de pesquisadores europeus está desenvolvendo e linguiças e empadas que podem reverter essa história toda. Se der certo, elas podem prevenir a doença.

Linguiças

A ideia é usar antioxidantes naturais, provenientes de frutas e plantas, entre os ingredientes da linguiça. Em teoria, isso dificultaria a formação de câncer de cólon. "Linguiças preparadas com antioxidantes poderiam reduzir os riscos de quem, apesar de todos os conselhos, continua não ingerindo um número suficiente de antioxidantes", afirma em comunicado Eva Tornberg, uma das responsáveis pelo projeto e doutora da Universidade de Lund, na Suécia - país que tem o câncer de cólon como um dos tipos mais comuns, com cerca de 5 mil novos pacientes anuais.

A pesquisadora acredita que não se deve condenar as carnes como alimentos exclusivamente maléficos à saúde. "Carne é uma comida nutritiva e não-alérgica, com altos níveis de proteína, minerais necessários e vitamina B. Fazer um comunicado sério como esse [da OMS] sobre um alimento tão básico, talvez faça pessoas não se atentarem a avisos", afirma.
O processo está em seus estágios iniciais. As carnes com antioxidantes ainda estão sendo desenvolvidas e, antes de chegar às prateleiras dos mercados, ela ainda será testada em animais para ver se realmente diminuem as chances de desenvolver a doença. Enquanto isso, os excessos do churrasco de domingo continuarão pesando na consciência - e no corpo.

Por que achamos que ser magro é bonito?

Ser magra é a prioridade nº1 de muitas das mulheres. Essa obsessão não surgiu do dia para a noite: ela é fruto de um ambiente mais cruel do que você imagina. 

Novo produto genial ajuda a perder 12 quilos em 4 semanas. Sopa detox, suco detox, água detox. Dieta da sopa, da lua, do pepino, da batata doce, pra secar a barriga. Em um passeio rápido pelas notícias e listas engraçadas em sites de entretenimento, não é nada difícil pinçar alguns exemplos de uma obsessão pela magreza. As palavras-chave, ali em cima, não enganam - a gente acha exemplos demais, até. Mas por que queremos tanto emagrecer? Por que achamos que magreza = beleza?
A preocupação com o ponteiro da balança está longe de ser apenas uma preocupação com a saúde. Essa neura com o peso não vem dos tempos mais remotos. Basta espiar as obras de arte dos séculos passados e ver que a figura feminina idealizada ali concentrava mais gordura do que as top models de hoje. O quadril largo, as coxas generosas, o rosto mais cheinho eram traços pra lá de valorizados nas musas - o que você pode conferir na obra abaixo, As Três Graças, de Peter Paul Rubensfeita em 1635. Ainda que o padrão em si tenha mudado pra valer, a lógica por trás dele permanece. "Os padrões que aparecem ao longo da História são, como regra, acessíveis a poucos", aponta a psicóloga Joana de Vilhena Novaes, Coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza e representante da Fundação Dove para a Autoestima no Brasil. Quando fazer as três refeições básicas diariamente era um luxo e morrer de fome era um destino comum para as pessoas, a gordura alcançava status de privilégio. Agora, já que temos mais comida à disposição, mais jeitos de conservá-la e nossos armários ficam carregados de biscoitos, salgadinhos e similares, comer é fácil. Portanto, não é de estranhar que as modelos extremamente magras sejam colocadas em um pedestal. É mais difícil ser muito magra com tantas calorias à disposição. O corpo magro e jovem também exige cada vez mais procedimentos estéticos e cirurgias para atingir a dita "perfeição" - ou, pra ser mais direto, exige grana, que vira mais um obstáculo. Imagina só o dinheiro necessário para bancar o 1,5 milhão de cirurgias plásticas realizadas anualmente só no Brasil, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética.
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Mas não é essa a única explicação que surgiu para a mudança nos padrões. Uma delas veio do livro O Mito da Beleza, da jornalista americana Naomi Wolf, publicado na década de 90. A sacada dessa publicação foi relacionar o novo modelo com a emancipação das mulheres, quando tantas delas assumiram postos de trabalho e quando seus direitos passaram a ser assegurados. Em poucas palavras, Naomi defende que há mecanismos que dominam a mulher na sociedade - e, depois de se libertar de um deles, surgiu outro, o tal mito da beleza. E daí viriam os sacrifícios todos, as dietas malucas, as técnicas cirúrgicas incrementadas a cada mês - justamente porque a sociedade passou a pregar que os malabarismos eram necessários para que as mulheres fossem aceitas. E os dados trazidos pela autora assustam, já que demonstram como, pouco a pouco, o problema avançou e tomou forma. As modelos passaram a ser 23% mais magras do que uma mulher padrão (e não mais 8%, como costumava ser, com as moças mais cheinhas). De 1966 e 1969, a porcentagem de alunas que se consideravam gordas saltou de 50 para 80%. Com a onda de dieta ganhando força, Naomi Wolf comparou as calorias que "deveriam" ser ingeridas para alcançar o corpo perfeito - 800, 1000 calorias diariamente. Para ter uma ideia, no gueto de Lodz, em 1941, em pleno nazismo, os judeus se alimentavam de rações que tinham de 500 a 1200 calorias por dia. Não é à toa que chegamos a extremos de magreza por aí.
Hoje, só no Brasil, um terço das meninas que estão no 9º ano do Ensino Fundamental já se preocupam com o peso, de acordo com uma pesquisa de 2013 do IBGE. A nível global, a probabilidade de que uma moça com idade entre 15 e 24 anos morra em decorrência de anorexia é 12 vezes maior que por qualquer outra causa. O Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry constatou que cerca de 60% das alunas no ensino médio já fazem dieta. A preocupação com a balança chega a atingir meninas com 5 anos de idade.

Modelo MagraE não é à toa que as vítimas mais comuns sejam as mulheres. A nutricionista Paola Altheia, responsável pelo blog Não Sou Exposição, vai além para explicar a tendência. "Enquanto a moeda de valor masculina na sociedade é dinheiro, poder e influência, a das mulheres é a aparência", crava. Para a ala feminina, essa pressão toda desemboca em não apenas um modelo estético, mas um modelo de vida. Para ser linda e desejada, para ter um marido perfeito, o emprego dos sonhos, você só tem que ser... magra. Simples né? Mas nem tanto: um dos casos clássicos foi o da dieta da princesa, que fez muito sucesso há algum tempo atrás - no caso, era a princesa Kate Middleton, esposa do Príncipe William, do Reino Unido. Ela, como toda princesa deve ser, é bem magra. O corpo vem de um sacríficio que Kate teve de fazer: o regime incluía muitas proteínas e quase nada de carboidrato. Já dá para perceber que não é lá muito saudável. O que repercutia no imaginário feminino era muito mais a idealização da princesa: a dieta era só mais um modo de alcançá-la. E essa estrutura se repete por aí. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (a Unifesp), em 2002, analisou o valor nutricional de 112 dietas que apareciam nas revistas brasileiras à época. Resultado: só uma delas atendia a requisitos mínimos para garantir a nutrição da pessoa, e a maioria esmagadora era cilada, prejudicando a saúde da pessoa que buscava a boa forma.
Corpo pronto
Com a ascensão da internet, a coisa piorou. Tumblr, Facebook, Instagram, Twitter e as outras tantas redes sociais colaboram para a obsessão por corpos cada vez mais magros. Esses sites espalham com uma velocidade assustadora ideias sobre a imagem corporal que atingem pessoas do mundo todo, de todas as idades, até mesmo aquela priminha de 12 anos que dá os primeiros passos na web. Exemplos disso são os desafios, que rodam por aí, a fim de "comprovar" que determinada pessoa é magra. Se você consegue cumpri-los, parabéns, você é uma vencedora. Se não, feche a boca. O mais recente é o "collarbone challenge", que começou na China. Mulheres têm que enfileirar o maior número possível de moedas na clavícula, as famosas "saboneteiras". Quanto mais moedas, mais enxuta a moça é. Já o "bellybutton challenge" quer que as mulheres encostem no umbigo passando o braço por trás do corpo. Mas atingir tal proeza não é só uma questão de ser ou não magra: fatores como flexibilidade e estrutura óssea também entram em jogo. Encostar no umbigo não é indicativo de nada: muito menos de que alguém está magro ou gordo. A gravidez, que antes era um território seguro, aparentemente entrou no jogo. A nova moda é a "mãe fitness", com barriga pequena e sarada (mesmo com o volume extra, já que abriga um bebê). Se uma mulher "comum" já se sentia fracassada por não conseguir voltar ao seu peso original - ao contrário das famosas, como vemos por aí -, imagine agora que a obrigação de ser sarada também afeta o período gestacional. São mais e mais imagens (muitas vezes retocadas) que ditam um modelo só. "A imagem da modelo alta, magra, longilínea, caucasiana, sem rugas, celulites, manchas ou mesmo poros é incessantemente repetida, como uma norma. Esta é a origem do sentimento de inadequação", reforça Altheia.
Weibo
 constatação também aparece no livro de Naomi Wolf, que citamos lá em cima. "Uma fixação cultural na magreza feminina não é uma obsessão pela beleza feminina, mas uma obsessão pela obediência feminina". Qualquer mulher que desobedeça um padrão, voluntariamente ou involuntariamente, é taxada de feia, estranha ou desleixada. Afinal, o corpo da mulher está aí para ser observado.

Para emagrecer, não corte as gorduras do seu prato.

Segundo uma enorme pesquisa de Harvard, existem formas mais eficazes de perder peso.

Analisando 53 estudos, com mais de 68.000 participantes no total, pesquisadores chegaram à conclusão que dietas com pouca gordura não são mais efetivas que outras com mais gordura. Boa notícia para quem acha que, para emagrecer, é só trocar todas as refeições por um prato de alface. Deirdre Tobias, um dos pesquisadores, disse em entrevista que "Apesar do dogma predominante, que diz que é preciso cortar gordura da alimentação para emagrecer, as evidências científicas não apoiam essas dietas em relação a outras intervenções alimentares para perder peso em longo prazo".

emagrecer

O estudo foi estruturado para comparar pessoas que fizeram dietas com baixo teor de gordura e pessoas que fizeram outros tipos de alterações alimentares (testes que incluíam substituições de refeições com sopas ou shakes emagrecedores foram excluídos). Participantes que fizeram dietas com poucos carboidratos estavam, em média, 1 kg mais magros que os que cortaram gorduras. Na verdade, as dietas sem gordura só ganharam da dieta usual, aquela em que a pessoa não alterou em nada os seus hábitos alimentares.
Tobias ressaltou a importância de olhar além das calorias para criar um padrão de vida saudável. Uma das estratégias para isso é encontrar novas maneiras de estabelecer uma boa alimentação por um período contínuo, e não só quando se deseja perder peso. Frank Hu, líder do estudo, completa: "As dietas para emagrecimento devem ser adaptadas às preferências alimentares, culturais e condições de saúde do indivíduo. Também devem ser consideradas as consequências para a saúde no futuro".

Cheirar cocô é melhor que tomar antibióticos

Conheça o transplante de fezes: procedimento que promete ser mais eficaz do que antibióticos no combate a infecções.

Pílulas com fezes congeladas

Dificilmente alguém vai falar que cocô serve para alguma coisa boa, mas se você contrair uma infecção durante uma passada pelo Reino Unido, Austrália ou EUA, pode ser que indiquem tomar um pouco de fezes pelo nariz para ter mais chances de cura.
Trata-se do transplante de fezes, procedimento terapêutico que está sendo estudado nestes países - e com resultados que cheiram muito bem. O British Medical Journal (BJM) divulgou um estudo com 516 pacientes infectados por bactérias do tipo Clostridium difficile. A taxa de sucesso entre os que se trataram com o transplante foi de 85%, enquanto apenas 20% dos que tomaram antibióticos se livraram das bactérias.
A técnica consiste em pegar as fezes de um doador saudável, congelar, triturar e passar para o intestino do paciente via um tubo colocado no nariz ou no ânus. Alguns experimentos têm sido feitos com pílulas recheadas com cocô congelado. O método prevê que os microrganismos presentes nos dejetos saudáveis colonizem o estômago doente e curem infecções.
Há até mesmo incentivo ao transplante para além do tratamento de infecções. Testes estão sendo realizados no combate a doenças variadas, como encefalopatia hepática, síndrome do cólon irritável e até autismo.
Os professores que escreveram para o BJM, Tim Spector e Rob Knight, também alertam sobre os perigos da técnica. Dois pacientes curados da Clostridium difficile apresentaram grande aumento de peso após o transplante. Além disso, há uma preocupação com infecções causadas pelo transplante e com a possibilidade de que a técnica cause depressão e ansiedade nos pacientes, já que estudos apontam uma ligação entre esses quadros e micróbios estomacais.
O MRHA, órgão que regula a medicina britânica, já considera o transplante um produto médico. Na Austrália, a técnica está em uso mesmo sem ter sido aprovada pelo governo local. Nos EUA, mais de 500 locais oferecem o transplante fecal e até mesmo um banco para doações de fezes já está operando.

4 benefícios surpreendentes da maconha.

A erva pode fazer bem para o cérebro e até para os pulmões.

maconha

Já se sabe que a maconha pode ter uso medicinal para tratar doenças como náuseas, dor crônica, glaucoma e até retardar os efeitos do Mal de Alzheimer. Mas os benefícios não param por aí e podem ser surpreendentes. Confira:


1. Faz bem para os pulmões

Cof cof cof? Apesar da fumaça densa provocar muita tosse, a maconha pode até melhorar o funcionamento deles. Pelo menos é o que diz um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA. Eles fizeram um teste com pulmões de pessoas que fumavam cigarros comuns e com os que fumavam só maconha. E os fumantes da erva tinham pulmões mais saudáveis.  
"Inalar a maconha profundamente quando fuma pode ser um exercício que ajuda a expandir a capacidade pulmonar", diz Mark Pletcher, médico responsável pelo estudo.
Maconha Medicinal

2. Faz bem para o cérebro

A maconha foi utilizada em alguns estudos para estimular a criatividade - pelo menos até certo ponto. Pesquisadores da University College London, na Inglaterra, observaram que a maconha aumentou a fluência verbal - teste que faz você dizer o maior número de palavras começando com determinada letra - dos participantes de um estudo.
Mas espera aí, não acende ainda. A maconha não vai melhorar 100% da sua criatividade. Você não vai sair por aí tendo as ideias mais inovadoras do mundo.

3. Inibe o câncer

O THC é uma substância química presente na maconha. E muitos pesquisadores acreditam que ele inibe o crescimento de tumores. Isso porque muitos estudos como o da Universidade Harvard, EUA, descobriram isso testando em ratos de laboratório. Além disso, ela alivia as dores causadas pelo câncer e pelos tratamentos para atacá-lo - como rádio e quimioterapia.

4. Ajuda a manter o peso

Apesar da maconha despertar a famosa larica, evidências mostram que fumar a erva está associado com menores taxas de obesidade e diabetes. Outro estudo vindo da Universidade de Harvard sugere que os fumantes de maconha têm a cintura menor. Para realizar o estudo, eles mediram as cinturas e o nível de glicose no sangue de homens e mulheres adultas de 2005 a 2010. A maioria das pessoas que fumava tinha a medida de cintura menor. Não vai sair comendo no fast food também, né? Malandro, se segura. Para fazer a cabeça tem hora.